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Frederico era daquele tipo

que dava um trabalho...

daqueles que a mulherada

suspira e vai logo atrás

quando estávamos juntos

só conseguia pensar em como

meu apartamento fica bem com ele.

tudo era motvo bom,

para a gente se encontrar!

ah, o que eu não faço

por um quarto de milha...

mas nos finais de semana,

me fazia acabar com caixas

e caixas de lenços

vivia com uma tal de gripe suína

e eu em frangalhos chamando,

FREDERICO, FREDERICO, F R E d e r i c o o o

até o nome sumir de pura exaustão!

só espero que vire peneumonia,

semanas de cama atrofiem os músculos abdominais!

e adormecia de pura felicidade.

acordava com a cabeça pesada

com a voz de todos,

que já estão falando por aí!

abria os olhos,

e Frederico estava parado

ali em frente ao balcão,

com um Ás na manga, um sorriso,

e uma gola róle...

por um momento perdi a noção de onde estava

só conseguia pensar porque euzinha, justo eu,

sabia o motivo de Deus inventar a gola róle!?

porque??!!

sorri docemente,

olhei com um olhar de quem fez sexo casual,

em lugares interessantes no final de semana.

mas minha vontade,

era de voltar e morder...

não pelas ligções que fez,

e não atendi nenhumita,

depois da que não fez!!!

não era nada disso!

mas sim para lhe provar,

que era uma mulher que nunca, nunquinha!

guardava rancor...

fiz então, um investimento elevado,

olhei pro alto e pedi:

"Deus grampeia ele!"