Cabecinha tinha ido passar um final de semana na fazenda do pai de um colega de escola muito seu amigo, riquíssimo criador de gado de leite lá pras bandas da bacia de Alagoas.

            Casa enorme, aconchegante, parque de brinquedos, piscina para adultos e crianças, campinho de futebol e uma série de jogos de mesa, como ping-pong, botão, etc. Para o visitante tudo aquilo era novidade, eis que sua família muito pobre, mas como pobreza não é vileza ele não tinha complexo algum de inferioridade. Animais de estimação na casa nem se comenta: Era de vaca a galo a cabra besta!

            Contam-se nos ambientes de domínio público, isso de longa data, que na hora de tomar banho o Cabecinha ficou surpreso com a baita banheira de massagem que lhe mostraram, porquanto nunca havia tomado banho naquele treco. Não teve dúvidas, adentrou e ficou se deleitando naquela novidade, era luxo só...

            Distraído ele estava quando uma abelha, zum-zum, assim de repente pousara na cabecinha de sua bilola, talvez para depositar seu mel, ou quem sabe julgando que era o zangão! Ela ficou rondando o diâmetro da pobre coitada. Inocente, ele começou a abrir e fechar a glande, dizendo: Tá presa, tá solta, tá presa, tá solta... E não é que o danado ficou adorando aquele vai e vem ritimado, que para ele era coisa nova e bem gostosa!

            Pois bem, a certa altura, quando animadinho estava com aquele vem e vai, vai e vem, tá solta, tá presa, a danada da abelha deu-lhe uma ferroada daquelas dos seiscentos diachos... E ele num grito de dor fora do normal, dissera: Tá soltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa filha da puta.

Em revisão.

Qualquer semelhança com a história, fatos, personagens, viva ou morta, é mera coincidência.