REFLEXIVO
O sujeito era tão ridículo, que ele próprio se comovia com os textos que ele mesmo escrevia. E chorava e ria e gargalhava e conversava com seus igualmente ridículos personagens. Triste figura. Ninguém gostava das obras, porque eram muito ruins. Mas aquele era seu mundo, repleto de sonhos esquisitos. Ainda bem que ele considerava seus trabalhos de altíssima qualidade.
Um dia, quase se suicidou, não porque tenha “caído na real”, mas por estar solidário com a sina de uma de suas criações.
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Escutem meus áudios com minhas músicas, amigos! Beijos mil.