Não volta atrás
Vereador da cidade de Oeiras, a primeira capital piauiense, Luis Belô não era muito chegado á lingua portuguesa. Mas era um edil falador da moléstia. Em toda solenidade, festa de aniversário, primeira comunhão, enterro, ele estava lá maltratando o vernáculo. Naquela solenidade de inauguração de uma pontezinha michuruca, uma passagem molhada, ele estava vibrante, discursando e cuspindo o microfone: - Esta ponte foi feita para desmoralizar a oposição. O prefeito disse que fazia a ponte e a ponte tá fazida !
O locutor apresentador, o corrigiu, ao pé do ouvido:- Fazida não, vereador, feita.
Ele não se entregou: - Feita ou fazida, a palavra está dizida !