Cabecinha, quando na adolescência, era doido pra aprender pulhas, mesmo das mais indecentes.

            Insistiu tanto com o seu pai, o qual terminara lhe ensinando o bê a bá da matéria, quer dizer as primeiras linhas.

            Julgando-se formado no assunto, aproveitando uma folga do velho, Cabecinha o convenceu a trocar pulha com ele, os dois de testa. – Não está vendo que não vou perder tempo contigo, moço... não tem nem graça. – Mas papai só um pouquinho, quero que me teste se aprendi mesmo; parece que o senhor está com medo de perder! -- Medo uma ova, cara, tá pensando o quê?

            Convencido, o pai topou a parada. – Mas eu começo, disse ele.  – Nada feito, o convite foi meu e eu darei a partida. – Tá bom, mande brasa. – Cortei-lhe a bimba disse o rapaz. – Comi você na cacimba, respondera. – Oxente, tu sem bimba... Arrematara o garoto.

            E caíram na risadagem.