Belinha era uma professorinha muito da enxuta, corpo esbelto, lindas pernas, rosto de misse, uma loucura de mulher. Nem precisava pedir a atenção da classe para as suas aulas... Molecada sempre ligada, não tirava o olho dela.

            Pois bem, naquela aula estava a discorrer sobre as pessoas que vivem fazendo o bem sem olhar a quem, preferindo ficar no anonimato, ou seja, não aparecer, contrariamente aos nossos políticos, que prometem como sem falta e faltam como sem dúvida, nada fazem e ainda divulgam como se deles fossem determinadas leis e projetos.

            Nisso, Cabecinha, um sujeito levado da breca, sem querer, solta um pum razoavelmente alto, todos ouviram. – Quem foi, perguntara a professora? – Então ele levanta o braço e responde: Um anônimo, dona belinha!  A risadagem foi geral.

Domínio público com adaptações.