Quem vê aquela senhora magrinha,curvada,caminhando pelas ruas,se apieda,se revolta :-Cadê a família que não vê isso!?Se vier uma ventania,derruba a velhinha.
Mas,ela sai todo dia de manhã para assistir missa na Piedade,sobe no ônibus com dificuldade,mas,feliz,porque não precisará pagar a passagem.
-Para isso deve servir a velhice,pensa!
Acomodou-se com um pouco de dificuldade no banco dos idosos,pois,o assento do corredor estava ocupado por um jovem malhado,cuja camiseta com uma frase em inglês,estava colada no seu peito de remador.
A velhinha sentou-se,preocupada em não chegar atrasada;ainda tinha que atravessar uma avenida movimentada e uma praça para chegar até a igreja.
Um dia,quando foi ao banco receber sua aposentadoria,foi roubada;o garoto,ligeiro como um corisco,levou sua bolsa,depois de atirar com ela ao chão.
Depois disso por precaução,ela não saia de casa sem carregar o canivete suíço do seu marido,pequeno,mas,eficaz.O canivete,não o marido,é claro.
Acomodada,procurou o relógio,para ver as horas.
Cadê relógio!? Nadica de nada.Além das conhecidas pelancas e das veias grossas,o braço estava vazio.
Ela não conversou.
Devagar, puxou o canivete,abriu-o e cutucou com ele as costelas do rapaz,com força e determinação.
_Passe o relógio!
O rapaz falou, a voz aflita:--O que,minha senhora!?
O relógio, depressa...
O cara sentiu o canivete espetar.
Depressa, arrancou o relógio, deu a ela e sumiu.Aproveitou a parada e se mandou.
Com o relógio apertado na mão,teve seu momento de triunfo-Tá pensando que porque sou velha,sou babaca!?Não sei me defender?
Ainda com o relógio na mão,chegou à igreja.A missa ainda não começara.
Consultou as horas e levou um susto.Aquele relógio não era o seu.
Mas,ela sai todo dia de manhã para assistir missa na Piedade,sobe no ônibus com dificuldade,mas,feliz,porque não precisará pagar a passagem.
-Para isso deve servir a velhice,pensa!
Acomodou-se com um pouco de dificuldade no banco dos idosos,pois,o assento do corredor estava ocupado por um jovem malhado,cuja camiseta com uma frase em inglês,estava colada no seu peito de remador.
A velhinha sentou-se,preocupada em não chegar atrasada;ainda tinha que atravessar uma avenida movimentada e uma praça para chegar até a igreja.
Um dia,quando foi ao banco receber sua aposentadoria,foi roubada;o garoto,ligeiro como um corisco,levou sua bolsa,depois de atirar com ela ao chão.
Depois disso por precaução,ela não saia de casa sem carregar o canivete suíço do seu marido,pequeno,mas,eficaz.O canivete,não o marido,é claro.
Acomodada,procurou o relógio,para ver as horas.
Cadê relógio!? Nadica de nada.Além das conhecidas pelancas e das veias grossas,o braço estava vazio.
Ela não conversou.
Devagar, puxou o canivete,abriu-o e cutucou com ele as costelas do rapaz,com força e determinação.
_Passe o relógio!
O rapaz falou, a voz aflita:--O que,minha senhora!?
O relógio, depressa...
O cara sentiu o canivete espetar.
Depressa, arrancou o relógio, deu a ela e sumiu.Aproveitou a parada e se mandou.
Com o relógio apertado na mão,teve seu momento de triunfo-Tá pensando que porque sou velha,sou babaca!?Não sei me defender?
Ainda com o relógio na mão,chegou à igreja.A missa ainda não começara.
Consultou as horas e levou um susto.Aquele relógio não era o seu.