Na década de noventa, Pedin de Hermínia, experiente motorista de Várzea Alegre, foi à vizinha cidade de Iguatu para se submeter ao exame de vista exigido para renovação da carteira de habilitação. No consultório, o oftalmologista, apontando para o quadro com fileiras de letras e números, passou a perguntar:
- Que letras são estas? E estas? E estas outras? - prosseguiu o médico, sempre diminuindo o tamanho.
Já no fim da lista, o motorista disse que não mais conseguia identificar os símbolos. O médico, então, falou:
- Por isso que tem tanto atropelamento nas estradas. Um motorista profissional como o senhor não consegue ver essas letras.
Pedin, mostrando bem próximos os dedos polegar e indicador da mão direita,comentou:
- Mas dotô, não existe gente desse tamanhinho na estrada não...
Colaboração: Carlos Leandro da Silva(Carlin de Dalva)