O VELHO DESBOCADO E O CORRIMENTO NA URETRA

Seu Francisco era um velho simpático e popular, gostava de contar causos, piadas, e não usava eufemismos nem meias palavras, falava tudo ao pé da letra sem ligar para quem estivesse ouvindo. Era daqueles “marcha lenta” pachorrentos, entrava em uma fila de banco para pagar uma simples conta de água, gastava meia hora, contando o dinheiro, conferindo, irritando os que estavam na fila. Ia comprar um par de botinas, ficava o dia inteiro experimentando, trocando e torrando a paciência dos vendedores. Para morrer “de repente” gastaria um mês...

Certo dia, andado pela praça, sentiu um corrimento em seu pênis, foi a um bar, entrou no banheiro examinou o bicho e notou algo viscoso escorrendo no canal. Assustado, como não gostava de pagar uma receita, resolveu procurar o farmacêutico Fazzano, que era seu médico particular. Fazzano nem formado era, era apenas farmacêutico prático, mas tinha uma experiência de mais de quarenta anos de balcão. Ele foi chegando e arrastando o comerciante para seu “consultório” que curioso, perguntou o que estava acontecendo.

-Tô cum um currimento no apareio de mijá...

E já foi abrindo a braguilha e tirando o dito cujo para fora. O Farmacêutico examinou o órgão, recolheu um pouco da secreção, olhou, olhou e disse supreso:

-Ah, seu Francisco, isso é esperma...

-É o quê? Perguntou o velho.

-Esperma!

Como ele notou que o velho não entendia, resolveu ser mais claro:

-É p... seu Francisco.

-O quê?!! PORRA...?

-É, seu Francisco, p...

-Tem certeza, Seu Fazzano?

-Ora seu Francisco, eu lá não conheço p?...

O velho pensou, pensou e de repente seu rosto se iluminou e ele disse:

-Ah... então está tudo certo, não tem nada errado comigo não... E foi saindo.

O farmacêutico o acompanhou e disse:

-Pera lá, Seu Francisco, agora fiquei curioso, o que está acontecendo?

O velho sem ligar para os fregueses que estavam no recinto, falou bem alto:

-É porque eu dei uma trepada onte a noite e só agora eu TÔ GOZANO...

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