QUEM OU O QUÊ EU E VOCE QUERÍAMOS SER OU NÃO SER (humor negro)
Eu preferia ser a simples titica do inocente passarinho,
do que ser o humano de merda que destrói o seu ninho...
Eu queria ser o vento e não o peido de aroma ovo podre,
para poder levar a catinga fedorenta ao nariz de quem merece.
São os patrões que querem ficar ricos em cima do pobre,
pagando um salário (outra vez) de merda, a quem só padece...
Eu prefiro ser um morto que chama-se Eleutério,
do que ser um presunto sem nome no necrotério...
Eu queria ser um gato sarnento, abandonado e com o rabo quebrado,
do que ser um gatuno que te deixa quase morto de susto e roubado...
Não quero ser os cigarros do Paraguai pra cavar minha tumba.
Prefiro ser um ruim charuto nacional despachado na macumba...
Quero ser uma crisálida sem querer saber o sexo que eu vou ter,
do que ser um enrustido, que desmente o que os outros podem ver...
Prefiro ser um monte de merda inofensiva, atirada num imenso ventilador, para atingir o infrator, do que a própria merda mas, ofensiva que sai como promessa da boca do senador, ou do que ser um ventilador de merda, que logo quebra e engana o consumidor...
Eu queria ser um urubu pelado e fedorento, comer carniça o ano inteiro, do que ser um lindo pássaro canoro preso em uma gaiola ou viveiro...
Não queria ser um político para fazer da nação (como se encontra) um bagaço, e sim um representante digno do povo, sem a falsa promessa deste palhaço...
Queria ser uma (bem engodada de cédulas) grandessíssima ratoeira,
e não o rato que nela vai cair, atraído pela facilidade da roubalheira...
Eu queria indiscutivelmente de saúde ser um imenso afortunado,
do que ter uma doença sem cura com a grande fortuna ao lado...
Eu queria ser um poderoso mágico de varinha para mudar a vida deste povo humilde e batalhador, do que ser a própria mágica de um enganador, com uma varinha na mão arrebanhando o povo sofredor...
Eu queria ser uma bomba “H”, recolher do mundo e jogar dentro de um navio gigante, detonando em alto mar tudo o que não presta, do que ser um desses que só faz “H”, que deve para a pobre sociedade e nunca vai pagar..., acabando de vez com a sua festa.