O OLHO.

Encontrei o Zé da Massaroca no terminal rodoviário do JUAZEIRO... Esperando o ônibus que vinha do CRATO, mandou buscar uma sela na Republica do Cariri, pra desfilar na festa do vaqueiro no CURAÇÁ... Fala de sela, fala de vaquejada, fala da lida e conta:

- Caatinga da graúda e doida de fechada; e o garrote entrou e eu junto derrubando galho seco com peito e o espinho cravando no gibão... Senti a comichão no olho direito, num enxergava dele, botei o dedo tava só o buraco, virei pra trás; olhei com o esquerdo, que tava bom... O olho pendurado num espinho... Ligeiro peguei e botei no lugar, colou, que ainda tava quentinho...

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