O contrabaixista / "Ser ou não ser."
01 –
O suposto contrabaixista
“Certa vez, um suposto contrabaixista, que adorava ir ao 'happy hour' — nos finais de semana — para descontrair e relembrar os velhos tempos. Ficava tão contente ao ouvir um maravilhoso trio — a tocar jazz (standards). Num desses finais de semana, ao chegar na boate, notou que o trio estava sem o baixista, e logo animou-se para dar "uma canja". Então, perguntou para o pianista se podia “fazer” um som.
O pianista, logo se intimidou e disse: “Caro amigo, acho melhor você ir perguntar diretamente ao gerente — para não ter nenhum problema!... Por mim, tudo bem!”
E assim ele o fez. Foi falar com o gerente e voltou com
carta-branca. De imediato, foi logo afinando o contrabaixo. O pianista deu o tom, e começaram a tocar. Tocaram algumas peças, já bem conhecidas... Mas, dali uns instantes, o gerente, perplexo com aquele som estranho, pergunta ao suposto contrabaixista: “Amigo, não me leve a mal; não sou músico, e nem tampouco entendo de improvisação; mas, o outro contrabaixista, me parece que, fica brincando com as notas; a impressão que temos é que, realmente ele está dominando o instrumento; vai lá em cima, vai lá embaixo, brinca com as notas o tempo todo; e o senhor só fica tocando uma nota ou outra; como explicar isso?” O contrabaixista não pensou duas vezes, e, apressou-se em responder: “Sr. gerente: Enquanto o outro contrabaixista fica procurando a nota fundamental... Eu não preciso procurá-la... Já sei onde ela está!”
02 –
“Ser ou não ser.”
“Um adolescente disse para sua mãe:
— Mãe... — quero ser músico!
A mãe, surpreendida exclama: — Ó meu filho, que maravilha! Enfim, teremos um músico na família! Mas, o que você quer tocar, meu filho?
— Ah, mãe..., eu quero tocar guitarra!
— Você tem alguma preferência por alguma guitarra, meu filho?
— Tenho, sim, mãe!..., eu quero uma Gibson (Les Paul); dizem que é uma das melhores!
— Muito bem, meu filho; hoje mesmo vou pedir para seu pai trazer a sua guitarra.
Três meses depois, o filho volta e diz:
— Mãe, guitarra é muito difícil; quero tocar contrabaixo! Meu professor disse que é bem mais “fácil”!
— Ó filho, isso não é nenhum problema! Você tem alguma preferência por algum contrabaixo?
— Tenho, sim, mãe!... Ah..., eu quero um Fender (Jazz Bass) — dizem que é o melhor contrabaixo que existe!
— Hoje mesmo, quando seu pai voltar do trabalho..., vai trazer o seu contrabaixo!
— Meses depois, o garoto volta e diz:
— Mãe, contrabaixo é muito difícil; quero tocar bateria!
— Que maravilha, meu filho!... O seu primo, antes de viajar para a Europa, deixou aqui duas baquetas importadas — quando ele ainda era estudante de bateria. Vou pegar para você; assim, você já pode ir praticando.
Semanas depois... O jovem volta e diz:
— Mãe, bateria também é muito difícil!...
— Meu filho..., pare de encher o “saco”!... Quantas baquetas eu lhe dei??
— Duas, mãe!!
— Então, me devolva uma só!... Vai ser maestro!”
* Autor: (Pakianônimo)