ORIENTANDO SEUS ARTISTAS
Era uma tarde de domingo meio ensolarada e naquele momento o Bar da Esquina Solitária estava apinhado. Havia fregueses circulando por todos os lados. Alguns deles, principalmente os mais sóbrios, conseguiam contar seus causos mais corriqueiros em voz alta. Outros, sem conseguir controlar o seu estado emocional, geralmente alterado em face do excesso da ingestão de bebidas, sequer conseguiam ficar de pé.
Alheio àquela algazarra, sentados num dos cantos do alpendre de uma casa vizinha ao bar, estavam dois cidadãos do campo, Seu Zé Velho e Tonhão, discutindo de forma mais acalorada a respeito da capacidade artística dos seus respectivos genros.
O primeiro deles, meio eufórico com a evolução dos dotes artísticos do seu genro, perguntou ao outro:
- Compadre Tonhão, o senhor já ficou sabendo da última novidade ocorrida aqui na nossa comunidade?
- Mas o que foi aconteceu desta vez, compadre? – quis saber, meio curioso.
- Nada de excepcional, compadre, mas eu fiquei sabendo que o meu genro acabou de fazer uma mesa redonda com quatro cantos. Eu ainda não fui vê-la, mas quem a viu está falando que ela ficou muito bonita.
Tonhão para não ficar muito atrás no rumo daquela prosa, resolveu contra-atacar:
- Isso deve ser uma coisa fora de série, compadre, mas será que esse seu genro é mais inteligente que o meu?
Antes que o Seu Zé Velho tomasse pé dos disparates que estavam acontecendo ali, Seu Tonhão emendou:
- Pois é, compadre, eu também fiquei sabendo que dia desses meu genro fez um lindo armário para guardar comidas depois de prontas, mas ainda não fez uso dele. O que o senhor acha disso?
- Isso é mesmo muito estranho compadre, todos os armários que meu genro tem feito são para guardar mantimentos e não para guardar comidas prontas dentro dele – contestou.
Tonhão, tentando se redimir da falha que tinha cometido, respondeu em tom de pilhéria:
- Liga não compadre, ambos são artistas modernos, mas independente disso; peça para seu genro dar um jeito de aplainar os cantos da mesa que ele fez; enquanto isso eu vou pedir para meu genro vender o armário para quem o desejar para guardar alimentos in natura, e comprar uma geladeira para guardar comidas prontas dentro dela - e deram uma sonora gargalhada.
Alheio àquela algazarra, sentados num dos cantos do alpendre de uma casa vizinha ao bar, estavam dois cidadãos do campo, Seu Zé Velho e Tonhão, discutindo de forma mais acalorada a respeito da capacidade artística dos seus respectivos genros.
O primeiro deles, meio eufórico com a evolução dos dotes artísticos do seu genro, perguntou ao outro:
- Compadre Tonhão, o senhor já ficou sabendo da última novidade ocorrida aqui na nossa comunidade?
- Mas o que foi aconteceu desta vez, compadre? – quis saber, meio curioso.
- Nada de excepcional, compadre, mas eu fiquei sabendo que o meu genro acabou de fazer uma mesa redonda com quatro cantos. Eu ainda não fui vê-la, mas quem a viu está falando que ela ficou muito bonita.
Tonhão para não ficar muito atrás no rumo daquela prosa, resolveu contra-atacar:
- Isso deve ser uma coisa fora de série, compadre, mas será que esse seu genro é mais inteligente que o meu?
Antes que o Seu Zé Velho tomasse pé dos disparates que estavam acontecendo ali, Seu Tonhão emendou:
- Pois é, compadre, eu também fiquei sabendo que dia desses meu genro fez um lindo armário para guardar comidas depois de prontas, mas ainda não fez uso dele. O que o senhor acha disso?
- Isso é mesmo muito estranho compadre, todos os armários que meu genro tem feito são para guardar mantimentos e não para guardar comidas prontas dentro dele – contestou.
Tonhão, tentando se redimir da falha que tinha cometido, respondeu em tom de pilhéria:
- Liga não compadre, ambos são artistas modernos, mas independente disso; peça para seu genro dar um jeito de aplainar os cantos da mesa que ele fez; enquanto isso eu vou pedir para meu genro vender o armário para quem o desejar para guardar alimentos in natura, e comprar uma geladeira para guardar comidas prontas dentro dela - e deram uma sonora gargalhada.