MANIA DE ÚLTIMA HORA

Um homem tinha mercearia numa pequena cidade mineira. Passava o dia tangendo moscas,e, somente uma vez a cada duas horas, aparecia um freguês.

No entardecer, entretanto, quando começava baixar as barulhentas portas de aço, a vendinha enchia-se de gente.

Com o decorrer do tempo, e depois de descobrir os hábitos de última hora do brasileiro, simulava fechar as portas e atraiai, com certeza, a freguesia.