A Arte da Guerra
Há mais de dois mil e quatrocentos anos o chinês Sun Tzu escreveu A Arte da Guerra. Em várias épocas seus ensinamentos de estratégias bélicas serviram para orientar batalhas históricas, como as lideradas por Napoleão, Hitler e Mao Tsé Tung. Mas hoje, outras áreas do conhecimento, inclusive a economia e a administração de empresas, utilizam os ensinamentos da obra milenar.
Em Várzea Alegre, na região centro-sul cearense, na década de sessenta, Antônio DuVirgem se tornou conhecido por sua perigosa mania de atear fogo em tudo que aparecia a sua frente. Certo dia, no sítio Sanharol, um grande cachorro atacou ferozmente e mordeu a perna do incendiário.
Decorridas algumas semanas, Antônio DuVirgem se deparou novamente com o feroz animal. Mas dessa vez o cão descansava de barriga para cima na sombra de um pé de cajarana. Antônio não se utilizou do fogo. Pisando macio, apanhou uma “banda de tijolo” e atirou com força contra seu desafeto. O animal saiu em desabalada carreira, mancando e latindo: cain, cain, cain...
Antônio DuVirgem, com sua distorcida lucidez, encarnando uma das estratégias de guerra do grande militar chinês Sun Tzu, resmungou:
- “Bandala Fomenga”!!!! Quem tem inimigo não dorme.
Colaboradores: César Júnior e Francisco de Assis, conhecido como Tico de Mané de Vó.