EU AMO AQUELA “CAPETA”
(Sócrates Di Lima)
Puxo uma cadeira,
Ali não se vê minha imagem.,
Mas, oculto, sobremaneira,
Ali estou numa miragem.
A tudo e a todos fico observando,
Como quem do alto da colina,
Espia um rebanho pastorando,
Entre relva e flores em um campo que fascina.
Olho os poemas da minha amada,
Fantástica sua metodologia literária,
Um acervo de poesia digna de ser ressaltada,
Escrita com a singeleza e forma originária.
E dentro dessa poetisa, há um anjo encantado,
Mas, também um anjo capetinha.,
Serelepe, faz pisar miúdo seu bem amado,
Sobretudo, faz-se pelo amor a essa Rainha.
Puxo uma cadeira e me acomodo,
Nela somente eu posso me sentar.,
De qualquer modo,
Ela comigo, observamos nosso poetar.
Puxo minha cadeira de dois lugares,
Nela, eu e ela, vasculhamos com nossas mentes.,
A beleza da poesia de tantos poetas singulares,
Que encanta aos olhos tantos poemas inteligentes.
Ela é uma poetisa diferenciada,
Seus escritos não são comuns.,
Neles a essência é a alma alimentada,
Pela ternura nos poemas e frases incomuns.
Carinhosamente ela é meu anjo capetinha,
Pois, tanta beleza poética não poderia ser de outra cabeça.,
Nem mesmo da cabeça minha,
Sairia poesias tantas que eu mereça.
E por tudo que eu sinto e vejo sentado Desta cadeira,
Mesmo invisível ali minha alma fica a espreita.,
Observando toda escrita de BASILISSA e de toda maneira,
Estou feliz por amar aquela “capeta”.