SÍNDROME DE ÁLVARO
Fui apresentado como o novo gerente de vendas e Petronília, a simpática senhora do cafezinho, ficou encantada comigo já que, segundo ela, eu era a cara do Álvaro, seu sobrinho.
Daquele dia em diante eu sempre dizia:
___Álvaro não dona Petronília, Lázaro!
___Desculpe-me!
___Tudo bem!
Foram meses tentando convencer dona Petronília que eu era o Lázaro e não o Álvaro.
Perdi!
Seis meses depois, todo mundo na empresa me chamava de Álvaro!
Lá se foram mais de 30 anos e não me lembrava mais disso, mas hoje nossa querida Giustina aqui do RL, encheu-me de saudades da dona Petronília ao se referir a mim como Álvaro.
Lá vamos nós de novo!