UM ATO DE JUSTIÇA
UM ATO DE JUSTIÇA
mulher de 85 anos vai à julgamento pelo assassinato do marido.
— Vamos tentar reconstituir o ocorrido... - disse o promotor - a senhora havia viajado para passar uns dias com sua filha, em outra cidade. Mas voltou mais cedo. Confere?
— Isso mesmo. - respondeu a velhinha.
— Então a senhora chegou ao seu apartamento, que fica no vigésimo andar de um prédio, no centro da cidade, e flagrou seu marido na cama, em pleno ato sexual. Certo?
— Exatamente!
— Tomada pela fúria, a senhora então puxou seu marido da cama, empurrou-o até a janela e o atirou lá embaixo, com o claro propósito de matá-lo. Não foi isso?
— Não! Não foi essa minha intenção! - retrucou a mulher.
— Como não? - Interrompeu o juiz, que acompanhava o diálogo.
— Veja bem, doutor Juiz... - explica a velhinha - se ele era capaz de fazer amor aos 92 anos, pensei que também seria capaz de voar!