Concurso de fantasias
Diz-se que haveria uma belíssima festa a fantasia num grande salão de Brasília.
Um deputado que fora convidado por uma amiga, que por sinal estava organizando o evento, descobriu através dela que haveria um concurso com excelentes prêmios em diversas categorias.
Como era ávido por acumular conquistas, chamou alguns assessores e bolaram uma estratégia.
Como era um acontecimento de pompa, convidou diversos parlamentares, mas diferente do que geralmente acontecia, enviou convites para somente colegas da oposição à sua bancada.
Todos retornaram agradecendo pela honra e pediram uma sugestão para fantasias, o qual ele citou que de sultões combinariam mais com seus cargos poderosos e dariam o ar de grandeza que os amigos mereciam. E tinha mais para lhes dizer: toda a mídia estaria presente, era o evento do ano!
No dia da festa, uma segunda-feira, data em que geralmente costuma-se descansar do final de semana corrido, o deputado aguardou os amigos que pouco a pouco foram chegando, cada um com um traje de sultão mais requintado que o do outro. Ele, por sua vez, vestia-se também de indiano, mas de uma maneira muito mais simples.
A festa transcorreu sem novidades e no final dela, a organizadora disse pelo microfone que agora iriam eleger a melhor fantasia individual.
O deputado ganhou pela simplicidade de suas vestes, pois a mesma diferia dos demais, que eram na sua maioria peças riquíssimas.
-- Como se chama a sua fantasia ilustre amigo:
-- Ali Babá! – Respondeu ele sorrindo.
-- Vai concorrer também na categoria coletiva de fantasias? – disse ela.
-- Sim, olha o meu grupo ali! – E apontou para os amigos parlamentares.
-- Creio que nem preciso apontar outros ganhadores! Venceu o grupo fantasiado de Ali Babá e os 40 ladrões!
Foi difícil ouvir os aplausos entre tantas gargalhadas, somente os 40 não riam, enquanto flashs e mais flashs pipocavam...
Inspirado na bela história do amigo Alcir Andrade: A morte do Padre (clique no título para ver o texto)
Abraços!
http://www.jgcosta.prosaeverso.net/
Diz-se que haveria uma belíssima festa a fantasia num grande salão de Brasília.
Um deputado que fora convidado por uma amiga, que por sinal estava organizando o evento, descobriu através dela que haveria um concurso com excelentes prêmios em diversas categorias.
Como era ávido por acumular conquistas, chamou alguns assessores e bolaram uma estratégia.
Como era um acontecimento de pompa, convidou diversos parlamentares, mas diferente do que geralmente acontecia, enviou convites para somente colegas da oposição à sua bancada.
Todos retornaram agradecendo pela honra e pediram uma sugestão para fantasias, o qual ele citou que de sultões combinariam mais com seus cargos poderosos e dariam o ar de grandeza que os amigos mereciam. E tinha mais para lhes dizer: toda a mídia estaria presente, era o evento do ano!
No dia da festa, uma segunda-feira, data em que geralmente costuma-se descansar do final de semana corrido, o deputado aguardou os amigos que pouco a pouco foram chegando, cada um com um traje de sultão mais requintado que o do outro. Ele, por sua vez, vestia-se também de indiano, mas de uma maneira muito mais simples.
A festa transcorreu sem novidades e no final dela, a organizadora disse pelo microfone que agora iriam eleger a melhor fantasia individual.
O deputado ganhou pela simplicidade de suas vestes, pois a mesma diferia dos demais, que eram na sua maioria peças riquíssimas.
-- Como se chama a sua fantasia ilustre amigo:
-- Ali Babá! – Respondeu ele sorrindo.
-- Vai concorrer também na categoria coletiva de fantasias? – disse ela.
-- Sim, olha o meu grupo ali! – E apontou para os amigos parlamentares.
-- Creio que nem preciso apontar outros ganhadores! Venceu o grupo fantasiado de Ali Babá e os 40 ladrões!
Foi difícil ouvir os aplausos entre tantas gargalhadas, somente os 40 não riam, enquanto flashs e mais flashs pipocavam...
Inspirado na bela história do amigo Alcir Andrade: A morte do Padre (clique no título para ver o texto)
Abraços!
http://www.jgcosta.prosaeverso.net/