As fotos, o celular e o computador...

Passear em lugares distantes

É muito bom e confortante

Ficar em hotéis e pousadas

Torna-se para meu filho

Alegria constante

As velhas máquinas de fotografia

Foram aposentadas em nossas viagens

No escuro das noites molhadas de chuva

Viajamos também nas poeiras das estradas...

Entre o cheiro do campo e a fixação da paisagem

Entre as cachoeiras e as montanhas de Minas

Entre as praias, cidades e mil passos esparsos

Lá vamos nós com o celular...

E fotografamos as sombras dos arvoredos

As imponentes arquiteturas

As casas rodeadas de varandas

As noites prateadas de lua...

São tantas fotos acumuladas e variadas

Que fica difícil escolher o sacro simbolismo familiar

A naturalidade das encostas daqui e de lá

Roteiros sagrados, magia das policromias

Mas como é difícil sublimar o caminho das fotos

Contar histórias através dos retratos

O celular não consegue se entender com o micro

Que arte enfileirada com jeitinho,

Poderia ser macro em nossas memórias originais...

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 26/01/2010
Código do texto: T2052213
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