As fotos, o celular e o computador...
Passear em lugares distantes
É muito bom e confortante
Ficar em hotéis e pousadas
Torna-se para meu filho
Alegria constante
As velhas máquinas de fotografia
Foram aposentadas em nossas viagens
No escuro das noites molhadas de chuva
Viajamos também nas poeiras das estradas...
Entre o cheiro do campo e a fixação da paisagem
Entre as cachoeiras e as montanhas de Minas
Entre as praias, cidades e mil passos esparsos
Lá vamos nós com o celular...
E fotografamos as sombras dos arvoredos
As imponentes arquiteturas
As casas rodeadas de varandas
As noites prateadas de lua...
São tantas fotos acumuladas e variadas
Que fica difícil escolher o sacro simbolismo familiar
A naturalidade das encostas daqui e de lá
Roteiros sagrados, magia das policromias
Mas como é difícil sublimar o caminho das fotos
Contar histórias através dos retratos
O celular não consegue se entender com o micro
Que arte enfileirada com jeitinho,
Poderia ser macro em nossas memórias originais...