SANGUE NOVO

SANGUE NOVO

Eu estava a aplicar a reposição de uma prova, em minha sala, quando uma aluna disse: “professor, aqui na sua sala tem muita muriçoca”. De imediato, eu respondi: “como assim, se eu trabalho aqui direto e não tenho sido picado por muriçocas?”. Então, a aluna retruca: o problema é sangue novo. Do alto do meu senso de humor, falei: “espero que você não esteja querendo dizer que as muriçocas não se sentem atraídas pelo meu sangue por causa da idade!”. E ela desconcertada, procura justificar: “não senhor, Deus me livre de pensar tal coisa; eu estou me referindo ao fato delas já não se interessarem por quem está sempre aqui e agora preferirem os visitantes eventuais”.