Lá vem o pato...
Tudo bem que cada um tem um ‘tempo’ mental e isso precisa ser respeitado. É claro que nem todos entendem isso...
Se pode complicar pra que simplificar né. Ôpa, não seria o contrário!?... Tem gente que compliiica...
Se observarmos as pessoas por algum tempo notamos que alguns são práticos no pensar, no falar, no agir, já outros... nem tanto.
Já reparou uma pessoa (que complica) quando está testando uma receita culinária? A receita indica o uso de 2 ovos, a ‘dita’ quer colocar três; mostra que a farinha é peneirada e ‘ela’ quer deixar de fazer isso.
Em frente ao elevador tem uma placa dois andares acima e dois andares abaixo, favor usar a escada. O sujeito que está atrasado fica esperando a ‘bela’ (que complica) passear de cima a baixo.
Ao usar o telefone pergunta quem está falando, sendo que seria mais fácil e objetivo identificar-se primeiro.
Nota que alguém vai cair no buraco e começa a gritar sem parar ‘ai’ 'nossa' 'ei', quando deveria gritar: “Cuidado, olha o buraco! Pare!”.
Nesse negócio de complicar, qualquer um tá sujeito, até mesmo as celebridades.
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
“Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.”
E o ladrão, confuso, diz:
“Dotô, eu levo ou deixo os pato!?”
Nota: desconheço o autor da lenda.