AMOR ESTRANHO...

Não tem explicação

Para tanta comoção

A explodir em meu peito

Uma dor que não tem jeito

Inominável vil despeito

Produto da demência solta

Que cuspiu no prato

Onde comeu com gosto

E veio a hora do espanto

Eu que estava aqui pronto

Pra recebê-la em meu canto

Vejo meus sonhos desfeitos

Ser CORNO assim é doideira

Por um rinoceronte de saias

Que a mantém prisioneira

Amordaçada num cativeiro

Mulher violenta e brutamontes

GORDA, mal cheirosa e deselegante

Que levou dos meus braços

A menina dos meus sonhos

Que dizia que me amava tanto

Mas não tem nada... A fila anda

Vou procurar e achar passeando

Arrumo uma outra na estrada

Mais madura e desimpedida

E que não esteja tão bichada

Que não me arrume trapalhadas

Respeite este poeta apaixonado

E que por mim seja bem amada.

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 17/11/2009
Código do texto: T1928976