A Estauta de Bronze
A Estauta de Bronze.
A mulher bonita e fogosa, trabalhava com esculturas, de todo o jeito, de todo o tamanho; de ferro, de gesso, madeira... Comprava, recuperava, vendia era o negócio dela que era casada com um cara que só sabia beber e só. Mas nem só de estatuas vivia a dona e se apaixonou pelo português que fazia as entregas da mercearia. Manuel, jovem, atlético, músculos um bronzeado que parecia o próprio bronse. Estavam os dois a transar na loja e o marido bêbado chegou. Ela enfiou um chambre, mas ele não teve tempo de se vestir. Ela ajeitou o portuga:
- Para ali no canto, não respira e nem te mexe, ele tá bêbado vai pensar que és uma escultura.
Nu, braços cruzados, pernas afastadas, peito para a frente, cabeça erguida. O marido podre de pinga andou, olhou:
- Ooooopa... Que isto? Uma estauta nova?
- É... Não chega perto que é muito cara.
- Frescura, não chega perto... É bronze do bom.
Pegou a barra de ferro de trancar a porta e bateu no braço da estauta. O portuga:
- Tóóóóóííííímmmmmmmmmmmmmmm.
O bêbado vibrou:
- Bronze puro cara.
Olhou o meio das pernas da estauta e sentou a barra de ferro, o portuga:
- Toímfiiiiilhaaaaaaaaaadaaaaaaaapuuuuuuuuuuuuutaaaaaaaaaaaaaaa.
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