CAMPINAS E A P.Q.P.
Socrates Di Lima)
Ali na terra do Sol nascente,
Há um poente.,
De luz e cor...
Do alto se vê um chão de estrelas,
Numa noite de verão serena...
Frescor de brisa,
Que suaviza.,
Eterniza o sabor da noite,
Que inspira o poeta.
E a ponte que liga os horizontes,
Flutua sob o rio de lágrimas,
Dos solitários amores,
Quem por ela passou,
Chorou...
Perdeu-se na solidão.
E o elo da saudade,
De um amor de verdade,
Que não partiu.,
Mas se perdeu na curva do rio,
Quando a ponte que partiu,
Separou os corpos,
Os desejos,
Prazeres distantes,
Ofegantes,
Do outro lado.
Nada verde,
Nada preto,
Nem brugre,
Nem macaca...
Nem ponte nem preta,
Cor de violeta...
Homens e mulheres,
Amadas..
Amantes,
Solitários...
Uns que seguiram estradas,
Outros se perderam na sarjeta,
Embriagados de saudade.
E o lado de cá, o que sobrou,
Embriagou-se das vontades,
De fio a pavio,
Quem viu,
Sentiu,
Consentiu,
Lamentou-se,
Quem não atravessou,
Não atravessa mais,
Jamais...
Aqui, ali,
Em qualquer lugar,
Mas, em Campinas,
Foi a Ponte Que Partiu.