CAMPINAS E A P.Q.P.

Socrates Di Lima)

Ali na terra do Sol nascente,

Há um poente.,

De luz e cor...

Do alto se vê um chão de estrelas,

Numa noite de verão serena...

Frescor de brisa,

Que suaviza.,

Eterniza o sabor da noite,

Que inspira o poeta.

E a ponte que liga os horizontes,

Flutua sob o rio de lágrimas,

Dos solitários amores,

Quem por ela passou,

Chorou...

Perdeu-se na solidão.

E o elo da saudade,

De um amor de verdade,

Que não partiu.,

Mas se perdeu na curva do rio,

Quando a ponte que partiu,

Separou os corpos,

Os desejos,

Prazeres distantes,

Ofegantes,

Do outro lado.

Nada verde,

Nada preto,

Nem brugre,

Nem macaca...

Nem ponte nem preta,

Cor de violeta...

Homens e mulheres,

Amadas..

Amantes,

Solitários...

Uns que seguiram estradas,

Outros se perderam na sarjeta,

Embriagados de saudade.

E o lado de cá, o que sobrou,

Embriagou-se das vontades,

De fio a pavio,

Quem viu,

Sentiu,

Consentiu,

Lamentou-se,

Quem não atravessou,

Não atravessa mais,

Jamais...

Aqui, ali,

Em qualquer lugar,

Mas, em Campinas,

Foi a Ponte Que Partiu.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/10/2009
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T1869997
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