Maitê em Portugal - As aventuras de Madamme Proença
Maitê em Portugal
Introdução
Conhecem a Maitê?
Ela dá nas novelas brasileiras de que gosto bastante, eu vi ela representar em Três Irmãs e mais recentemente em Caminho das Índias… Ah, esta novela foi nomeada para os Emmy… Uau! Mas a Maitê não vai levar o prémio de melhor actriz? Porquê?
Tenho pena… Se tivessem prestado atenção ao programa Saia Justa, um programa de humor inteligente… é inteligente mesmo? Ah, é sim, ouvi isso de alguém. Dizia, então, que se tivessem prestado atenção a esse programa tinham reparado que Maitê merecia o papel de melhor actriz de comédia, sim, pois eu ainda estou com esperança de que ela estivesse a representar.
Ela fez rir tantas pessoas (umas 5? Talvez, não sei quantas apresentadoras fazem o Saia Justa), que, por sinal, perceberam bem o seu humor inteligente, admirável até… de alguém que deve ter um QI bastante elevado, que deve ter ficado no mínimo orgulhosa desse feito… Pena que, dois anos e tal depois reparou que os portugueses estavam agora a dar conta da existência desse programa ou da comédia feita por Maitê para esse programa. Que bronca! Maitê… Como é que você foi capaz? Logo agora que estava tão… tão quê? No auge? Ah, é isso… e que, quem sabe, seria a sortuda de ser nomeada para um Emmy de melhor actriz por Caminho das Índias, superando a prestação de Juliana Paes… Bem… já está um filme feito, sem querer… Voltando ao essencial…
Maitê, Maitê… se não usa babete tem que ter controlo… esse líquido espesso que contêm na boca não pode sair assim sem mais nem menos… tem que controlar-se.
Ai. O Vovô Galo não vai gostar de ver isto, se calhar já viu… e agora?
Vá Maitê, volte a Portugal para conversarmos e para fazer tréguas com este povo que gost-AVA de si.
Capítulo 1
O Regresso da Maitê
Maitê chega cedo ao aeroporto, já em Portugal, em Lisboa… bem cedo mesmo… ainda escuro.
Maitê:
Vamos… Vamos antes que os portugueses comecem a chegar…
Risonho Assistente:
Mas senhora…
Maitê:
Cala a boca Edmilson, isto não é o anuncio dos Ferrero Rocher.
Risonho Assistente (que pelo visto se chama Edmilson):
Dona Maitê, de certeza que algum português vai ver você chegando…
Maitê:
Talvez você tenha razão Edmilson, mas o que poderei fazer?
Maitê e o seu assistente ingenuamente bem humorado aproximam-se da saída do aeroporto e dão de caras com um mendigo com muito mau aspecto que lhes dirige algumas palavras.
Mendigo:
Minha senhora, dê-me qualquer coisinha para eu ir tomar o pequeno-almoço…
Maitê:
Ah! Eu hein?
Você não tem casa não?
Mendigo:
(murmurando)
Mas a mulher é parva ou quê?
(Para Maitê)
Ó minha senhora brasileira, Você acha que se eu tivesse uma casa estava a acampar no aeroporto?
Maitê:
Está bom… Mas eu não tenho euros na bolsa, ainda não troquei o dinheiro brasileiro pelo português…
Mendigo:
Que pena… e esse aí?
Maitê:
O Edmilson? Ele não tem euros ainda porque eu sou a patroa, eu é que lhe pago.
Mendigo:
Que infelicidade a minha.
Maitê:
Olha, como você se chama homem?
Mendigo:
Eu? Jerónimo porquê?
Maitê:
Ai meu Deus… que susto!
Mendigo:
Agora eu é que digo: Eu Hein?
Você não se assusta comigo e assusta-se com o meu nome?
Maitê:
Me desculpe senhor Je… ai… Jeróni…mo.
Mendigo:
(Para o assistente)
É problema de pronúncia?
Maitê:
Sabe o que é? É que tive um problema com uma coisa que tem esse nome…
Mendigo:
Uma coisa chamada Jerónimo? É estranho, mas no Brasil talvez seja normal…
Maitê:
Não é no Brasil não, é cá em Portugal…
Ah! Que se dane…
Olha estou com pressa, você quer uns reais para trocar depois?
Mendigo:
(murmurando)
Esta é mesmo esperta…
(Para Maitê)
E quem é que vai trocar dinheiro com um mendigo?
Dinheiro estrangeiro ainda por cima!
Maitê:
E não é que você tem razão…
Me diga uma coisa… Onde morava você antes?
Mendigo:
Numa linda terra chamada Sintra.
Maitê:
(Tossindo) Ai meu Deus…
Mendigo:
Eu não posso falar da minha vida que a madamme fica toda perturbada…
Maitê:
São problemas meus… senhor Je… Mendigo.
Mendigo:
Ai, que saudades que tenho da minha casa…
Maitê:
Então e porque é que deixou a sua casa?
Mendigo:
Olhe senhora… Aquilo por dentro estava um caos, tudo de pernas para o ar, virado ao contrário…
Maitê:
(Tossindo)
Ai meu Deus… Isto é um sinal… ai Edmilson vamos embora, que estou ficando preocupada…
Mendigo:
Oh Senhora… Se por acaso for conhecer Sintra, tire uma fotografia a uma casa que tem um 3 virado ao contrário e depois traga-a para mim… é a minha casa.
Maitê:
Ai meu Deus Edmilson… quase que era apanhada por um português… Vamos para o Hotel… espera lá… não quero ir para o mesmo da última vez… não vá o porteiro me reconhecer…
Fim do 1º Capítulo
(Esta obra não pretende ofender ninguém... nem o povo português nem o povo brasileiro... é apenas uma crítica bem-humorada à actriz brasileira Maitê Proença)
Continuem a acompanhar esta história... o 2º Capítulo está a chegar!
Lacrima D'Oro