GALO NO CINEMA
Certa vez, numa parada de ônibus, duas idosas comentavam com outra idosa, sobre o susto que passaram com um idoso estrangeiro, morador de Bagé, que foi ao cinema com o galo de estimação. Veja o que aconteceu:
Bilheteiro: (Assustado, olha o galo.) O que é isso no seu ombro, senhor?"
Idoso: (Orgulhoso) Meu filho, este e o meu galo de estimação, raça "legorn", comprei na exposição de Esteio, no últmo torneio tchê, gostou?
Bilheteiro: (Educadamente) Meu senhor, realmente, é um belo galo, mas... Não permitimos animais no cinema.
O idoso aparentemente concorda. Vai ao toalete, abre a braguilha e enfia o bicho na bombacha, e retorna como se nada tivesse acontecido, para compra o ingresso. Entra e senta-se ao lado de duas idosas. Quando o filme começa, o gaudério abre a braguilha para o galo véio respirar um pouco. E não é que o danado do bicho bota o pescoço pra fora, todo feliz! Nesse momento uma das idosas cochicha para a outra: "Acho que o velho ao meu lado é um tarado... Sem vergonha." "Por quê?" Indagou a outra.... A colega responde num ímpeto: "É que o safado, desavergonhado botou o negócio pra fora." A colega, relembrando os tempos de outrora: "Ah, não te preocupa, lembra que na nossa idade nós já vimos de tudo." A outra, tentando disfarsar o entusiasmo, fala com a cabeça erguida, empinando o nariz: "É...! Eu sempre pensei a mesma coisa, mas é que o danado do negócio tá comendo a minha pipoca, o que faço?" A colega com um sorriso maroto, responde: "Aproveita bobinha... Esquece as pipocas."