COMPRA DO CELULAR

No vai-e-vém do dia-a-dia, se tem que sair do campo e se ir pra cidade comprar açúcar e sal, que não se produz no campo, e, se é

inevitável, o encontro de pessoas do mesmo lado de moradia e, alguma coisa sempre se conversa, em bate-papo, como vém à seguir:

- Olá cumpadre Luiíz, que bom vê o sînhô por aqui, sô, veio gastá

dinhero ou pegá mais no banco:

- Que nada, cumpadre Joca, vim fazê umas compra de sar e acçúca

e, tambbém, comprá um telefone celular pra minha fia Nirda e num tô

achando a marca mió de dito tar telefone, sô.

- Cumpadre Luíz, si num fô desaforo, eu recomendo que compre o tar

de ''MONTAEROLA'', dizem que é muito bão.

- AH, é, cumpadre Joca, o sinhô sabe disso?

- Claro que sim, cumpadre luíz, despois que eu comprei um desses

pra minha muié, ela usa o ''MONTAEROLA'' dela comigo sempre que

eu viajo, pois é, cumpadre, memo tando um longe do otro, nóis dois

conversa no nosso ''MONTAEROLA.

OBS:

''O CUMPADRE QUIS DIZER, TELEFONE CELULAR MOTOROLA''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 29/09/2009
Código do texto: T1838168
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