COMPRA DO CELULAR
No vai-e-vém do dia-a-dia, se tem que sair do campo e se ir pra cidade comprar açúcar e sal, que não se produz no campo, e, se é
inevitável, o encontro de pessoas do mesmo lado de moradia e, alguma coisa sempre se conversa, em bate-papo, como vém à seguir:
- Olá cumpadre Luiíz, que bom vê o sînhô por aqui, sô, veio gastá
dinhero ou pegá mais no banco:
- Que nada, cumpadre Joca, vim fazê umas compra de sar e acçúca
e, tambbém, comprá um telefone celular pra minha fia Nirda e num tô
achando a marca mió de dito tar telefone, sô.
- Cumpadre Luíz, si num fô desaforo, eu recomendo que compre o tar
de ''MONTAEROLA'', dizem que é muito bão.
- AH, é, cumpadre Joca, o sinhô sabe disso?
- Claro que sim, cumpadre luíz, despois que eu comprei um desses
pra minha muié, ela usa o ''MONTAEROLA'' dela comigo sempre que
eu viajo, pois é, cumpadre, memo tando um longe do otro, nóis dois
conversa no nosso ''MONTAEROLA.
OBS:
''O CUMPADRE QUIS DIZER, TELEFONE CELULAR MOTOROLA''