DESODORANTE DE FORMIGA

Era 13 de junho, festa de Santo Antônio, padroeiro do povoado vizinho e, situado a menos de meia légua dali.

A professorinha se levantou cedo. Depois dela, mais de meia dúzia de irmãs solteiras também se arrumavam para a festa do santo casamenteiro.

Maria da Luz, uma das mais novas, era meio gaga. Nova para ser gagá, mas gaga sempre fora desde menina...

Na hora da saída, da Luz lembrou-se de que a irmã, que morava na cidade grande, talvez possuísse algum frasco de desodor...

- Raquel, vorrê tem dirrodoante?

- Tenho, pode pegar em minha bolsa.

Raquel era professora, e por hábito, conduzia um tubo de cola tenaz...

- Ave Maía, Raquel! Êrre dirrodoante além de feder a fumiga, deirra a rente toda gudada...

P.S

Voltei prá dizer que dei uma saborosa risada.Esta sua prosa já está postada na categoria Humor? Se não está deve ir urgente porque é muito engraçada mesmo.Refiro-me ao seu comentário.

Enviado por Conceição Gomes (n

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A imaginação é a coisa mais importante no homem - depois, uma super dose de humor e jeito com as palavras e aí está: uma bela criação! O título me arrastou até aqui, e a constatação de que era algo bãoo não podia ser diferente! Parabéns!

Enviado por Jayni Paula em 23/09/2009 13:33

para o texto: DESODORANTE DE FORMIGA (T1826752)

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NOTA DO AUTOR

O texto foi gerado a partir de um comentário feito a uma crônica humorística de Conceição Gomes intitulada Leia a bula... a personagem tomou 40 gotas de protetor solar dissolvido em água.Leia a Bula...