Quando Michael Ainda era negro!
De 0 a 19 em um minuto.
Eu não fui uma criança boa.
A minha Infância sempre foi pautada em alegria. Eu não assistia a Xuxa.
A maioria das crianças amava ir ao circo, rir dos palhaços, Eu não.Meu maior medo era o próprio.Todos riam, eu pensava: Qual é a graça de um homem de maquiagem? E pra que esse nariz vermelho? Era quase uma Nany people com gripe.
Eu sempre me vi como comediante, eu desmontava os bonequinho do Batman e colocava pernas do superman, e braços do homem aranha. Passava horas rindo da forma que ele tomava. Mas quando me vi apto a me tornar um serial killer, mudei de ramo. Me tornei apto a matar, mas de rir.
Mais tarde, quando eu comecei a assistir TV,eu adorava desenhos como “Doug”, “O Fantástico mundo de Bob”, “Tom & Jerry”..... Sexy Hot TV. (Claro que isso é só uma piada...Afinal....Eu não tinha TV a cabo.)
Eu não tinha muito amigos. Tinha vítimas.
As escolas aonde eu estudei, levavam muito a sério a educação. A primeira se chamava “O Cantinho feliz”. O que eu acho totalmente conveniente, porque numa pré escola aonde só tinham bebes que defecavam e urinavam, eu presumo que o nome se referia ao banheiro.
Já a segunda chama-se “O Peixinho”. Até hoje eu tento entender seu nome. Talvez tenha referência a: “Filho de peixe, peixinho é”, pois era escola demagnata, eu era o único que não tinha lancheira dos Power rangers.O Zordan nunca me chamou pra uma missão no recreio.
Já no ensino fundamental, eu tirei minha primeira nota vermelha. Foi dramático. Depois de apresentados, tomamos um drink e a partir daí ela era parceira fiel.
Na sexta série eu conheci uma menina no qual me apaixonei. O pessoal a chamavam de “Professora”. Ela nunca me explicou certos fundamentos.
Na sétima série, eu fiz a melhor anotação no caderno durante a aula. Foi o email de uma“paquerinha”.Eu nunca mandei um texto pra ela porque seu antivírus era forte demais, e detectava “lixo eletrônico”.
Na oitava série, eu já tinha perspectiva de vida,admitia meu potencial, tinha planos de trabalho. Naquela época já se admitia lixeiros com ensino fundamental completo.
Nessa Época ainda eu era o “comediante 007”.Eu contava a piada baixo pro cara da frente que era o"Engraçadão da turma”,ele as reproduzia alto e todos riam. Eu ficava feliz, mesmo ele ganhando a fama de engraçado.
Ele ainda é muito gozado, engravidou a namorada.
Foram obrigados a casar, ou seja, eu que dou risada dele hoje.
No ensino médio eu passei no concurso da UTFPR (Universidade Federal Tecnológica do Paraná.), no qual se ministrava o curso de ensino médio. Foi lá que retornei a minhas origens assassinas. Aprendi a matar aula. Graças a Deus,Minha mãe nunca encontrou o corpo.
Nunca reprovei. Mas isso é mérito do sistema, lá se admitia 3 DP’s.A pior era a Matemática ( Bater 3 vezes na mesa pra isolar).
Nada contra essa matéria. Alguém tem que saber me dar o troco.
Hoje eu curso Jornalismo. Antes tivesse parado na oitava.
O curso de jornalismo é muito bom. Mas não entendo porque as pessoas acham que todo jornalista é o William Bonner. Mesmo que eu fosse me casaria com alguém melhor que a Fátima Bernardes. No mínimo a Ana Paula Padrão. Que deixou de ser a moça do tempo, e hoje é um tremendo furação.
Eu ainda estudo. Não sei por que, nem cela especial eu tenho mais. Quem sabe um dia eu conheço o Lula.