PROSA DE CUMPADRES
Na praça da cidade dois amigos e compadres entre si confabulam:
- Cumpadre Juca, óia, ocê, num é que tá uma bagunça só esse
negócio de se tê uma religião?
- Pois é, cumpadre Zé, num dá pra se entendê mais nada memo,
Pois a cada passo se inargura uma ingreja por aí, sô, e, num é que,
vi dizê que existe as ingreja evangélica e as ingreja sexélica, cumpadre?
- Num me diga cumpadre Zé, mais como? Mi exprica isso?
Pois é bem assim, cumpadre Juca, tem as ingreja que falam do amor de DEUS, certo? E tem as ingreja que falam do amor dos home.
- Mais como assim? Cumpadre Zé, tô curioso em sabê quar é mió.
Bem, cumpadre Juca, as ingreja evangélica são as evangélica que todo mundo conhece, e as ingreja sexélica são os bar de muié, ou ZONA, como se conhece, e se tem evangélico como se tem sexélico
que são fier no seu cumpromisso assumido, e digo a ocê, cumpadre,
muitas das veis, elas tão junta, assim, uma do lado da otra, ou uma de um lado da rua e otra do otro lado.
- Pois é cumpadre juca, um tipo de ingreja diz que o amor é bom
e se deve tê amor com uns e otro, já o otro tipo de ingreja faz o amor acontecê com uns e otras, né, cumpadre.
- é bem assim, cumpadre Zé, umas ingreja anunciam o amor e otras fazem o amor acontecê, EH, EH, EH, cumpadre/...