A NÓS, PLIM PLIM!-ESTES CHATOS DE PLANTÃO!

Mas, acabo de escrever uma carta a Glória Perez aonde tento passar minha impressão sobre sua obra que chega ao fim. Ratifico meus parabéns.

Naquele texto missivo eu me abstive de comentar detalhes do enredo, embora já tenha feito alguns textos de humor sobre alguns fatos inéditos da história.

E na verdade são os comentários a minha carta que me trazem aqui de volta.

Num deles, no do Aloisio, achei muito providencial certas colocações críticas.

Eu assino embaixo, viu, amigo recantista.

E quero adicionar mais alguns acontecimentos que me instigaram a escrever...e portanto fazer o papel de chato cri-cri: o de criticar.

Lembro que se não tivesse visto a obra não estaria aqui me divertindo tanto.

Por exemplo: Que negócio é aquele de o marido fazer sessenta anos...e a mulher por tabela virar sexagenária?

Absolutamente nada contra os sessenta...mas fico com os meus quarenta e nove que já estão de bom tamanho. Ah sim , aqui quando se faz sessenta anos muitos homens voltam aos quinze imediatamente...incrível esse fenômeno diferencial.

Já comentei o fato de se morrer com o marido. Por aqui a mulherada morre é pelo "status" de se ter marido, isso sim, o que é bem diferente de se morrer por eles. Aliás, há muitaas que revivem com a morte do cônjuge.

Outro equívoco é o modelito maridaço Hadji.

Digam-me: existe algo mais fantasioso que aquele marido?

E a submissão da mulheres, então? Acho que também está para nascer um modelo Maya, zero quilometro (ops! nem a Maya daquele mundo era zero quilometro!)

E por falar em marido...vamos ao personagem do marido traído:alguém já viu por aqui um homem ser traído e ainda angariar fundos milionários para felicitar o pivô da traição? Eu nunca vi! Ainda se fosse o contrário, as mulheres nesse ponto são menos fictícias que o tal personagem. Mas esse mundo não me pertence, não!

Só uma perguntinha à Glória Perez: O que a autora pretendia com o personagem da Vera Fischer? Só embelezar a tela, ou nos matar de raiva? Na hora que ela começou a gritar que não queria morrer, eu me irritei, sabia?!

Outro detalhe: Quando Ivone se dizia médica, será que ninguém desconfiou que era mentira, não? Ao menos aqui no Brasil é só olhar para a qualidade de vida dos médicos e verão que tenho toda razão.Só não desconfiariam os muito alienados.

Quanto ao Rio Ganges, o sagrado rio das Índias, penso que Glória Perez se esqueceu do principal: qualquer semelhança com a realidade NÃO É MERA COINCIDÊNCIA.

Deveria ter feito um um alerta antes de soltar a ideia dos banhos pelos rios. "Se for pular atente para o detalhe": Rios podem fazer mal à saúde. Converse com seu treinador.Se não der certo...procure o seu médico...e reze para que seja médico de verdade.

Vai que alguém, ou pior, alguma criança resolva fazer igual aqui em Sampa, no Pinheiros ou no Tietê...aí sim, é que a NOVELA IA BOMBAR!.

Não teria leito suficiente para a tanta leptospirose, uma das nossas doenças mais boazinhas da saúde Pública. Embora acredite que nem as LEPTOSPIRAS (bactérias aeróbicas) resistam ás águas tão desoxigenadas dos nossos rios.

Caso fosse, nem o doutor Temporão, o nosso cronológico Ministro da saúde, sempre a tempo, daria jeito...

Nem com o Plim-plim da Globo!