Gripe suina
Tava eu e o Carlão papeando na banca de jornais, jogando uma conversa fora atrás da outra quando entrou uma turista já meio velhinha de máscara branca.
A gente se entreolhou, ela comprou o jornal, uma revista de fofocas e saiu.
Foi quando o Valdir,dono da banca brincou:
- Com essa história de gripe suína qualquer dia entra um assaltante aqui e to fu!
Rimos e o conversê virou.
Será que máscara resolve?
Será que o vírus do porquinho não atravessa o pano?
Será que o treco é tão grave assim?
E por aí afora.
Foi quando uma moça folheando as revistas( que mais tarde descobrimos ser da área da saúde)não resistiu e deu seu pitaco:
- É sério sim! E a OMS recomenda usar máscara de duas em duas horas.
“ É? “
- Sim senhores! – e emendou em seguida:
- Além da máscara é recomendável não beijar qualquer pessoa na rua. – pigarreou: Isso evita que a gripe suína nos pegue e talvez nos mate. – colocando um pouco de dramaticidade no comentário.
O Carlão não resistiu:
- Minha filha! Se eu sair beijando qualquer uma na rua nem precisa porquinho nenhum me matar não!
E completou:
- A bactéria Tereza me mata na hora! E se não matar, pelo menos me capa!
Ps:- Tereza é o nome da esposa dele. Uma fera de ciúmes. E se descobre que foi chamada de bactéria, ah! Meu amigo, o pau come na hora!