Dadá, meu amigo Policial
Dadá, meu amigo Policial
(Alex Louzada)
Se há uma profissão que eu muito admiro essa é a do Policial
Apesar de serem sofredores, a maioria até que é legal
Conheci um de apelido Dadá, que era lá de Irajá, gente finíssima
Tinha gente que só pra zuar, dizia Dadá, gosta de dar na surdina
Ele era todo fortão, cara de machão e fama de valente
Gostava de pegar o ladrão, levantar suas mãos e sentar no cacete
Depois ele entrava no carro, com a cara de brabo, pra dar outra batida
Na dura ele se destacava, da mole não gostava, se doava o máximo que podia
Uma vez vendo uma discurssão, um deles com o pau na mão, Dadá não se conteve
E Gritou: Larga esse pau da mão, colocou o cara no seu camburão e logo se algemou nele
E o cara fez o trabalho e pro doutor delegado não escondeu o assunto
Ele disse: Seu Delegado, Dadá é um safado, entendido do assunto
E o Delegado na hora bolado, gritou enjuriado, manda esse para cucuia
Mas o cara não se intimidou, apontando para Dadá falou, essa coca é fanta uva
E depois desse bafafá, para dichavar, Dadá se casou com Rosilda
Mesmo assim foi expulso do cargo, Se mudou com ela para São Gonçalo e hoje serve a Milícia.