Dadá, meu amigo Policial

Dadá, meu amigo Policial

(Alex Louzada)

Se há uma profissão que eu muito admiro essa é a do Policial

Apesar de serem sofredores, a maioria até que é legal

Conheci um de apelido Dadá, que era lá de Irajá, gente finíssima

Tinha gente que só pra zuar, dizia Dadá, gosta de dar na surdina

Ele era todo fortão, cara de machão e fama de valente

Gostava de pegar o ladrão, levantar suas mãos e sentar no cacete

Depois ele entrava no carro, com a cara de brabo, pra dar outra batida

Na dura ele se destacava, da mole não gostava, se doava o máximo que podia

Uma vez vendo uma discurssão, um deles com o pau na mão, Dadá não se conteve

E Gritou: Larga esse pau da mão, colocou o cara no seu camburão e logo se algemou nele

E o cara fez o trabalho e pro doutor delegado não escondeu o assunto

Ele disse: Seu Delegado, Dadá é um safado, entendido do assunto

E o Delegado na hora bolado, gritou enjuriado, manda esse para cucuia

Mas o cara não se intimidou, apontando para Dadá falou, essa coca é fanta uva

E depois desse bafafá, para dichavar, Dadá se casou com Rosilda

Mesmo assim foi expulso do cargo, Se mudou com ela para São Gonçalo e hoje serve a Milícia.

Alex Louzada
Enviado por Alex Louzada em 19/08/2009
Reeditado em 16/02/2019
Código do texto: T1762511
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