As aventuras de Tonico - O voyeur mirim
Lá pelos 12 anos, pelas tardes, as peladas eram a minha diversão predileta. As de futebol e as outras... Mulheres e meninas banhando nuas nas fontes onde as lavadeiras geralmente lavavam as roupas. Em frente a uma dessas fontes havia uma alta mangueira onde eu subia e me empoleirava em galho estratégico, e ficava observando o delicioso panorama: as lavadeiras, as primas, algumas coleguinhas do bairro e do colégio totalmente à vontade, isto é, seminuas ou completamente nuas.
Um dia, enquanto eu estava empoleirado, completamente absorvido nesse meu exercício de voyeur, caiu uma grande manga madura e a minha prima Helena correu pressurosa para pegá-la. Voltou correndo para a fonte com a apetitosa fruta na mão.
Dois dias mais tarde, Helena apareceu na minha casa exibindo um caderno de Matemática cheio de deveres de casa passados pela sua professora. Entrou e foi logo dizendo:
- Tonico, tu que és bom em Matemática, resolves esses exercícios pra mim!
- Ora, não me aporrinha, Helena, fazes tu mesma, preguiçosa!
- Tu tens que fazer pra mim, Tonico!
- Vais te danar, pequena, sai logo daqui, senão te dou uns cascudos!
- Ah, é? Ontem, quando fui pegar uma manga madura que caiu daquela mangueira, olhei pra cima pra ver se não havia uma outra prestes a cair, e te vi lá pendurado, cabra safado! Olhando a gente tomando banho, né? E com certeza tu já vens fazendo isso já muito tempo.
- Tu me viste lá, não estou mais lá! Tu não podes provar nada!
- Chamei a Luizinha e a Dulcimar, e contei pra elas. Demos uma volta por trás e te vimos em plena ação! Punheteiro sem-vergonha! Elas vão ficar caladinhas por causa disso!
- Por causa de quê?
- Vais ter que fazer os deveres de casa, de Matemática e Português, de nós três! E nunca mais vais nos espiar, ouviu bem? Ou então contamos para as nossas mães e para a tua mãe.
Vixe Santa, minha mãe! Uma queixa dessa faria ela me arrancar a pele à taca de couro de pneu! Não tinha jeito:
- Tá bom, tá bom, eu faço o que vocês querem, mas abram o olho comigo, hein? Qualquer dia desses, caio de porradas em todas as três!
- Ha!Ha!Ha! Melhor ficar quieto, moleque punheteiro!
Bom, fazer deveres de casa para três preguiçosas de carteirinha não era problema, mas sim encontrar uma fonte tão bem frequentada como aquela. Fiz os deveres da Helena e saí para a pesquisa de campo.
Lá pelos 12 anos, pelas tardes, as peladas eram a minha diversão predileta. As de futebol e as outras... Mulheres e meninas banhando nuas nas fontes onde as lavadeiras geralmente lavavam as roupas. Em frente a uma dessas fontes havia uma alta mangueira onde eu subia e me empoleirava em galho estratégico, e ficava observando o delicioso panorama: as lavadeiras, as primas, algumas coleguinhas do bairro e do colégio totalmente à vontade, isto é, seminuas ou completamente nuas.
Um dia, enquanto eu estava empoleirado, completamente absorvido nesse meu exercício de voyeur, caiu uma grande manga madura e a minha prima Helena correu pressurosa para pegá-la. Voltou correndo para a fonte com a apetitosa fruta na mão.
Dois dias mais tarde, Helena apareceu na minha casa exibindo um caderno de Matemática cheio de deveres de casa passados pela sua professora. Entrou e foi logo dizendo:
- Tonico, tu que és bom em Matemática, resolves esses exercícios pra mim!
- Ora, não me aporrinha, Helena, fazes tu mesma, preguiçosa!
- Tu tens que fazer pra mim, Tonico!
- Vais te danar, pequena, sai logo daqui, senão te dou uns cascudos!
- Ah, é? Ontem, quando fui pegar uma manga madura que caiu daquela mangueira, olhei pra cima pra ver se não havia uma outra prestes a cair, e te vi lá pendurado, cabra safado! Olhando a gente tomando banho, né? E com certeza tu já vens fazendo isso já muito tempo.
- Tu me viste lá, não estou mais lá! Tu não podes provar nada!
- Chamei a Luizinha e a Dulcimar, e contei pra elas. Demos uma volta por trás e te vimos em plena ação! Punheteiro sem-vergonha! Elas vão ficar caladinhas por causa disso!
- Por causa de quê?
- Vais ter que fazer os deveres de casa, de Matemática e Português, de nós três! E nunca mais vais nos espiar, ouviu bem? Ou então contamos para as nossas mães e para a tua mãe.
Vixe Santa, minha mãe! Uma queixa dessa faria ela me arrancar a pele à taca de couro de pneu! Não tinha jeito:
- Tá bom, tá bom, eu faço o que vocês querem, mas abram o olho comigo, hein? Qualquer dia desses, caio de porradas em todas as três!
- Ha!Ha!Ha! Melhor ficar quieto, moleque punheteiro!
Bom, fazer deveres de casa para três preguiçosas de carteirinha não era problema, mas sim encontrar uma fonte tão bem frequentada como aquela. Fiz os deveres da Helena e saí para a pesquisa de campo.