ABOBRINHAS RECHEADAS & CIA ILIMITADA
APRESENTA
CANTADA NO AEROPORTO
por Dolce Vita & Hélio Pequeno
Abriu sua caixa postal e viu a mensagem dele!
O coração na menopausa acelerava descompassado!
Desta vez, estariam na mesma cidade!
Ela finalmente, o conheceria, após anos de
comunicação por e-mail.
Num impulso afoito e impensado, sentiu-se ousada!
Respondeu convidando-o para um café.
Ele jamais conseguiria chegar no horário proposto,
mas aceitou o convite bem comportado.
Na verdade, achou irônico e infantil, depois de tanto tempo,
esperá-la para um café no saguão do aeroporto.
Enfim, quem haverá de entender as mulheres?
E esta, em particular, lembrava um oceano de inquietude e
contradições!
Voltando ao tal convite. Pretendia chegar, se assim permitisse
o padroeiro das avenidas de Sampa, a tempo de fazer o check-in.
Sairia às 17h30 da empresa. Se ela pudesse esperar, talvez
fizesse uma poesia no guardanapo.
Mas como saberia quem era ela, misturada a tantos viajantes,
se possuía apenas seu apelido, usado em uma sala de bate-papo,
seu e-mail com o tal nome fictício e uma foto embaçada?
Entretanto, quem nunca usou óculos que atire a primeira lente!
Mandou a mensagem aceitando o convite para o tal encontro.
Ao abrir a resposta, ela sonhava acordada com o guardanapo,
manchado de café, em suas mãos, enquanto o avião
atingia o limite da pista e balbuciou:
- Nós sempre teremos Congonhas...
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
APRESENTA
CANTADA NO AEROPORTO
por Dolce Vita & Hélio Pequeno
Abriu sua caixa postal e viu a mensagem dele!
O coração na menopausa acelerava descompassado!
Desta vez, estariam na mesma cidade!
Ela finalmente, o conheceria, após anos de
comunicação por e-mail.
Num impulso afoito e impensado, sentiu-se ousada!
Respondeu convidando-o para um café.
Ele jamais conseguiria chegar no horário proposto,
mas aceitou o convite bem comportado.
Na verdade, achou irônico e infantil, depois de tanto tempo,
esperá-la para um café no saguão do aeroporto.
Enfim, quem haverá de entender as mulheres?
E esta, em particular, lembrava um oceano de inquietude e
contradições!
Voltando ao tal convite. Pretendia chegar, se assim permitisse
o padroeiro das avenidas de Sampa, a tempo de fazer o check-in.
Sairia às 17h30 da empresa. Se ela pudesse esperar, talvez
fizesse uma poesia no guardanapo.
Mas como saberia quem era ela, misturada a tantos viajantes,
se possuía apenas seu apelido, usado em uma sala de bate-papo,
seu e-mail com o tal nome fictício e uma foto embaçada?
Entretanto, quem nunca usou óculos que atire a primeira lente!
Mandou a mensagem aceitando o convite para o tal encontro.
Ao abrir a resposta, ela sonhava acordada com o guardanapo,
manchado de café, em suas mãos, enquanto o avião
atingia o limite da pista e balbuciou:
- Nós sempre teremos Congonhas...
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net