Era uma vez...
 
Toda linda história começa assim.
Pois bem, saibam que a Branca de Neve existiu, e aqui no Brasil, mais precisamente em
Feliz no Rio Grande do Sul.
De origem russa a Branca não era muito conceituada na cidade colonizada por alemães.
Na verdade era uma moça preguiçosa e sonhadora que dormia até que os sete anões
retornavam de suas atividades cotidianas.
Todos eles trabalhavam para sustentar a ONG Branca de Neve.
Dunga era técnico de um timeco de futebol da 5ª divisão gaúcha.
Dengoso trabalhava na madrugada, como transformista...
Soneca, guarda noturno da Boite Sonho Azul.
Atchim atencioso plantonista da Farmácia do Espirro.
Feliz, bem, esse não trabalhava, era mais um assessor parlamentar da Câmara de vereadores da cidade.
Zangado batalhava como plantonista  no SUS.
O Mestre, aposentado do INSS, organizava a agenda diária: almoço, encontros amorosos, viagens e apresentações culturais.
A Branca de Neve era presidenta da Ong que levava seu nome, portanto como presidente não fazia nada, "nadica "de nada...
A noite era uma festa só.
Os sete pinguços se reuniam na sala, sob a luz de "néon" e muita bagaceira (pinga,rabo de galo, caipirinha e outros venenos mais...como o chimarrão e o "tererê"...)
Início da festança, agito geral...
A música sensual no ar:

Je taime, moi nom plus (da Rosana Hermann)
Ah! Mon amour
Vem come moi atrás do murro
Quem não deve, não teme
Eu já sei que ja'taime

Tire a roupa e vem suã
Já cabei de cagar
Já te tu, merci bocu
Já lavou o perrut...

Refrão:
Je ve je ve tida já
Viam cume moi
Je ve ti da ja
Vatapá já
Come vomitar...

Mon pedid que ja tidou
Mon pedid bibelô
Je sui toda molhadê
Quero dá pra você

Ah! Mon amour, vem pegar lavion
E chpê mon salsichon
Vem fazer maionese
De Athayde Patreze

Viam, viam
Chere meu suvac
Me chamt de babac
Je votê pra presidente no Jacques Chirac

On mon amour
Lê cabarret
Lê camionet chevrolet
Tirrê seu sapato
E me mostre seu chulé
Ah! Mon amour
Meu fofô
Me estupret no peugeot...

E surgia a Branca de Neve na passarela sob os holofotes multicores.
Rolava aquele Strip no barraco.
Se livrando dos panos ao final a donzela ficava peladona frente aos anõezinhos
que se masturbavam freneticamente.
E vocês me perguntam: Onde estava o Príncipe Encantado?
- Bem, creio que, estava num Baile Gay em Porto Alegre, tchê...
Afinal o cara era gaúcho lá das bandas de Pelotas...
 
 
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Um aviso pros meus amigos gaúchos:
Esta estória não é verídica, portanto fiquem em paz.