Não é o que parece II.
(O pinto doente)
Nasceu de um absinto,
aquele enorme pinto,
estranho e diferente.
Tinha uma cabeça feia,
grandona e vermeia,
que tristeza, que tormento.
Só ficava fora do ninho,
ora duro, ora mansinho,
todo mundo dele abusava.
Era doente o pobre coitado,
se o pescoço tocado,
com abundância vomitava.