Esta pequena história, que me foi contada por mamãe ,eu reconto à vocês ,aqui neste nosso Recanto.
NONOZADA...
Havia em meu bairro um senhor de idade já um pouco avançada, que se chamava Deoclécio, seu Déo, para os que o conheciam. Havia ficado viúvo alguns anos antes de dona Nono, a Nonozada. Apelido que ele mesmo havia dado à ela. Não conseguindo viver sozinho, arrumou outra companheira. E foi a partir daí que todo mundo passou a ouvir o seu Déo resmungar pelos cantos onde andava:
- Ah minha Nonozada!...minha Nonozada!...que esta outra , nem nó nem nada!
Vivia assim, como um alienado, e todos achavam que era caduquice. Déo havia mudado, suas roupas eram novas ,mas sempre estavam amarrotadas e ele parecia um mendigo bem vestido.
Seu Déo era muito acessível às crianças e elas ficaram sabendo o porque dos seus resmungos: Dona Nono, não consertava as meias e carpins dele,... dava um nó e nas roupas de baixo era o mesmo processo ,...nó! E não adiantava reclamar. Seu Déo, já estava acostumado ,era nó e mais nó.
Mas a vida é assim mesmo, cheia de nós a serem desatados e ele adorava a companheira,tanto que a apelidou de Nonozada. Como ela partiu e ele arrumou uma nova companheira, achou que agora seria diferente,... e estava sendo! Esta simplesmente, jogava no lixo as meias,os carpins e as roupas de baixo, quando rasgavam ou furavam.
Foi a partir daí que, para não brigar com a nova companheira ,passou a resmungar pelos cantos:
Ah!... Minha Nonozada,...minha Nonozada, que esta outra, nem nó nem nada!
NONOZADA...
Havia em meu bairro um senhor de idade já um pouco avançada, que se chamava Deoclécio, seu Déo, para os que o conheciam. Havia ficado viúvo alguns anos antes de dona Nono, a Nonozada. Apelido que ele mesmo havia dado à ela. Não conseguindo viver sozinho, arrumou outra companheira. E foi a partir daí que todo mundo passou a ouvir o seu Déo resmungar pelos cantos onde andava:
- Ah minha Nonozada!...minha Nonozada!...que esta outra , nem nó nem nada!
Vivia assim, como um alienado, e todos achavam que era caduquice. Déo havia mudado, suas roupas eram novas ,mas sempre estavam amarrotadas e ele parecia um mendigo bem vestido.
Seu Déo era muito acessível às crianças e elas ficaram sabendo o porque dos seus resmungos: Dona Nono, não consertava as meias e carpins dele,... dava um nó e nas roupas de baixo era o mesmo processo ,...nó! E não adiantava reclamar. Seu Déo, já estava acostumado ,era nó e mais nó.
Mas a vida é assim mesmo, cheia de nós a serem desatados e ele adorava a companheira,tanto que a apelidou de Nonozada. Como ela partiu e ele arrumou uma nova companheira, achou que agora seria diferente,... e estava sendo! Esta simplesmente, jogava no lixo as meias,os carpins e as roupas de baixo, quando rasgavam ou furavam.
Foi a partir daí que, para não brigar com a nova companheira ,passou a resmungar pelos cantos:
Ah!... Minha Nonozada,...minha Nonozada, que esta outra, nem nó nem nada!