CAROÇO DE MACAÚBA
É LISO E TIRA A BARBA
Numa pequena cidade do interior de Pernambuco, existia uma pequena barbearia nos arredores da cidade. Um homem já idoso com os seus 60 anos, desembarca naquele minúsculo corredor da estação rodoviária.
- Por gentileza me informe uma barbearia!
O meninote disse:
- Tem a do seu Tonico, lá arriba do morro perto onde os meninos do colégio arriam a massa.
- Que massa moleque!
- O senhor não sabe não? É cagar ou jogar fora o que comeu.
-Você é mesmo um moleque!
O senhor saiu zangado dirigindo-se ao morro.
- Senhor Tonico quanto custa pra tirar minha barba! Avexado.
- Só um realzinho. Entre e se abanque, tô comendo um bagulho aqui, e já faço a sua barba. Tanto bregueço espalhado, mais não repare não.
O barbeiro iniciou os preparativos da barba, passando o pincel na água com sabão no rosto do velho. Inoportunamente, Tonico abre o verbo:
- Vein! Tua barba tá difícil de tirar com a navalha, tá muito enrugada e cheio de pregas.
- Tonico! tira isso de qualquer jeito. Hoje eu quero é ficar bunitin.
-Espera aí,
Tonico virou-se e pegou um prato com seis (06) caroços de macaúba e ofereceu ao velhinho.
-Escolha um caroço de macaúba e coloque na boca do lado que vou raspar para esticar as pregas.
-Tonico, é preciso tudo isso?
-É sim, se colocar a macaúba dentro da boca, não estica o couro da cara, aí eu não tiro a barba.
- Que diabéiso Tonico! Este caroço é muito liso. E se eu engolir? Como é que fica?
- Muito simples. Você engole hoje e amanhã bem cedo você me devolve como fazem os outros fregueses. Lavam bem lavadinho, depois que sai do anel.
D.R.A
É LISO E TIRA A BARBA
Numa pequena cidade do interior de Pernambuco, existia uma pequena barbearia nos arredores da cidade. Um homem já idoso com os seus 60 anos, desembarca naquele minúsculo corredor da estação rodoviária.
- Por gentileza me informe uma barbearia!
O meninote disse:
- Tem a do seu Tonico, lá arriba do morro perto onde os meninos do colégio arriam a massa.
- Que massa moleque!
- O senhor não sabe não? É cagar ou jogar fora o que comeu.
-Você é mesmo um moleque!
O senhor saiu zangado dirigindo-se ao morro.
- Senhor Tonico quanto custa pra tirar minha barba! Avexado.
- Só um realzinho. Entre e se abanque, tô comendo um bagulho aqui, e já faço a sua barba. Tanto bregueço espalhado, mais não repare não.
O barbeiro iniciou os preparativos da barba, passando o pincel na água com sabão no rosto do velho. Inoportunamente, Tonico abre o verbo:
- Vein! Tua barba tá difícil de tirar com a navalha, tá muito enrugada e cheio de pregas.
- Tonico! tira isso de qualquer jeito. Hoje eu quero é ficar bunitin.
-Espera aí,
Tonico virou-se e pegou um prato com seis (06) caroços de macaúba e ofereceu ao velhinho.
-Escolha um caroço de macaúba e coloque na boca do lado que vou raspar para esticar as pregas.
-Tonico, é preciso tudo isso?
-É sim, se colocar a macaúba dentro da boca, não estica o couro da cara, aí eu não tiro a barba.
- Que diabéiso Tonico! Este caroço é muito liso. E se eu engolir? Como é que fica?
- Muito simples. Você engole hoje e amanhã bem cedo você me devolve como fazem os outros fregueses. Lavam bem lavadinho, depois que sai do anel.
D.R.A