A CONFISSÃO

Na cidade de Eirunepé , um município desse meu imenso Amazonas, havia chegado um padre na paróquia, como fazia um ano e meio que não havia padre ali formou-se uma imensa fila para a confissão. O confessionário era aquele que possuía uma janelinha com engradado de madeira e um pano por dentro para que o padre não visse a pessoa e a pessoa não visse o padre, dessa forma evitaria que a pessoa ficasse constrangida ou envergonhada de confessar seus pecados. Uma jovem foi se confessar e foi logo falando:

- Padre eu fiz algo muito horrível, tou até com vergonha de dizer, porque acho que não mereço perdão.

- Que é isso minha jovem , para Deus tudo tem perdão – Conte o que você fez- Falou o padre.

- Padre eu dei a bunda - disse a jovem

- Puta que pariu , fazia uns trinta anos que eu não escutava esse pecado- falou o padre- Você espera sentada desse lado um pouco, porque eu vou lá na biblioteca pegar o “ Livro das Penitencias”, de acordo com a quantidade de vezes que você deu a bunda, você vai ter uma quantidade de pai nosso, ave maria, credo pra rezar....... fica ai e me espera. – concluiu o padre que saiu em direção a biblioteca.

Nesse meio tempo a jovem meio envergonhada, porque tinha dado o rabo mais do que puta em garimpo, foi embora e se mandou do confessionário. Em seguida entrou no confessionário o delegado da cidade, homem bruto, todo carrancudo, bigodão grosso, cabra macho , tirou o chapéu da cabeça , foi sentando no banco, ao mesmo tempo em que o padre, pelo outro lado sentava no seu banco e este foi logo perguntado:

- Sim criatura pecadora me fale logo quantas vezes você deu o cú???

- Uma vez quando era pequeno, e vai adivinhar assim na casa do caralho- Disse o delegado que colocou o chapéu na cabeça e se mandou com mais de mil..........