UMA PANE NO SPACE-SHUTLE E SUA IMPLICAÇÕES NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO DA AFRICA SETENTRIONAL.

Desde que Livingstone adentrou em território congoles, iniciou-se o processo de civilidade nas culturas afro-setentrionais. Encontram-se ainda sociedades tribais renitentes em se aculturar a ocidentalidade consumista. Grupos étnicos sobrevivendo a maneira de seus ancestrais cultivando e com atividades de pastoreio que remontam a 3000 a.C. ou mais

Com os progressos tecnológicos alcançados nas ultimas duas décadas, observam-se o fenômeno gerado nessas sub-culturas, frente aos alimentos enlatados. Após tantos séculos de alimentação natural, os nativos africanos encontraram dificuldades de manuseio e utilização das facilidades oferecidas pelo progresso da industria. As tentativas frustadas em se plantar latas e mais latas de mantimentos para uma melhor colheita, quase que tiveram por conseqüência a dizimação de vários desses grupos.

A parte de maiores sacrifícios populacionais, as grandes potências produtoras de alimentos prontos, decidiram abandonar seus projetos ambiciosos em vistas de mercados mais promissores a oeste.

A cultura tornou as suas antigas tradições e vamos encontrar o nativo setentrionalista cultuando seus deuses e demônios como sempre fizera.

Mas, por outro lado, o progresso imperialista, fosse ele capitalista ou socialista, continuava e chegava o dia do lançamento da Space-Shutle, primeiro avião-foguete reutilizável para vôos orbitais.

Feita pois, a contagem regressiva, e sanada todas as falhas técnico-mecanicas do tão fabuloso engenho, aproveitando o maravilhoso sol floridiano, foi arremessada ao espaço com seus ocupantes, tensos e cônscios de suas responsabilidades. Computadores de decima geração cuidaram para que tudo saísse a contento. Cálculos a razão de 5.481 GMb por segundo asseguraram a qualidade do vôo.

Mais uma vitória obtida pela característica humana diferencial dos animais superiores - a inteligência. Logicamente, matematicamente, era imprevisível o acontecimento verificado em seu centro de logística aplicada, o qual cuidou de apagar dos controles centrais a trajetória preestabelecida para vôo orbital. Iniciou-se a queda em direção ao planeta.

Foi com misto de alegria e surpresa que os nativos viram aquele objeto surgir acima de suas cabeças caindo com formidável estrondo em seus milharais.

Dizia a muito a lenda natal que um dia a comida viria dos céus em grandes volumes brilhante e com que alegria foi comemorado o cumprimento de tão antiga profecia. A comida era pouca, mas bem treinada e inteligente, preparada de acordo com os rituais, todos tiveram seu quinhão abençoado pelos deuses.

Diz-se que até hoje a nave lá se encontra e em volta ainda cultiva-se o milho..

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