Você já reparou como ALGUMAS DAS PALAVRAS PORTUGUESAS SÃO ANTIPÁTICAS?
Sem precisar rebuscar muito na memória,
vejam - apenas para ilustrar a idéia - esta palavra (que, GRAÇAS A DEUS - e exatamente por ser tão "antipática" - é de emprego esporádico, senão raro) :
"C Ô N J U G E " (argh!)
(= esposo ou esposa)
É tão esquisito este termo que, por ser
substantivo de gênero uniforme (sobrecomum),
- só existe no masculino ("O" cônjuge),
ainda que
- se refira tanto ao marido quanto à mulher.
Imagine o ridículo dessa palavra nessa
cena de apresentação da esposa aos amigos, em que o marido - um
alto executivo - se não fosse a palavra "Feliciana", nome da esposa, poderia até passar a idéia de estar apresentando não a esposa, mas o seu companheiro homossexual - aliás, nada contra este particular).
- Amigos, para não dizerem que estou reservando apenas para mim,
apresento-lhes "o meu cônjuge...Feliciana..."
(Vamos tentar catalogar outros termos
tão antipáticos quanto este - embora, queremos crer, este será im-
batível...)