A DOSE
Estava eu na Cidade de Manacapuru , no interior desse meu Amazonas, tomando umas pingas, quando entrou um cabra no bar e disse:
- Ôh taberneiro me vê uma dose.!
O taberneiro serviu a dose e recomendou ao cliente:
- Dá um pouco pro santo.
- Taqui pro santo falou o cliente – ao mesmo tempo que gesticulava o braço “dando uma banana”
Imediatamente o braço do cliente endureceu , ficou enrijecido mais que ferro fundido, o cara se desesperou. O taberneiro foi logo dizendo:
- Ta vendo foi castigo, não quis dar um pouco da pinga pro “santo” e o braço ficou duro – Mas eu vou quebrar o teu galho – ô menino corre na casa do seu Waldir benzedor e diz pra ele vir até aqui no boteco – disse o taberneiro para um garoto que estava no balcão .
O garoto saiu correndo pra dar o recado e dois minutos depois chegou o seu Waldir o benzedor , trazendo uns galhos de peão-roxo e começou a rezar no braço do cliente até que foi , foi, foi e começou a amolecer voltando ao normal. Em seguida seu Waldir foi embora pra sua casa.
Um velho dos seus setenta anos que tava no boteco e tava vendo toda a cena, chegou no balcão e disse:
- Ôh taberneiro me vê uma dose.!
O taberneiro serviu a dose e fez a mesma recomendação ao cliente:
- Dá um pouco pro santo.
- Taqui pro santo falou o cliente – ao mesmo tempo que pegou na “falecida”.
Imediatamente a pica do velho endureceu, parecia pau de noivo em véspera de casamento , o velho puxou um facão 128 , e foi logo dizendo:
- O filho da puta que for chamar o benzedor, eu juro que mato .