* *GALILEU COM ARROZ* *
Quando li o texto,muito bem escrito, pelo poeta José Claudio, deste recanto, sobre a Moqueca Diarréica, veio-me à lembrança fato semelhante, acontecido comigo no Sul. A diferença foi o tipo de prato e o autor (gormet) da façanha. O prato típico:um franco com arroz. O frango (de frango só o nome) era mais velho que andar prá frente. E o nome que recebeu foi: Galileu com arroz.
Seu Zé, o maior cachaceiro da zona (vulgo, Zé Gambá), se candidatou a preparar a janta, à turma do futebol na qual eu fazia parte, ali no areal. Matou o Galileu, depenou , tomou um copo de cachaça pingada, temperou e botou a ferver no panelaço. Assim foi a seqüência enquanto estávamos juntos. Alguns cortavam os temperos, outros jogavam sinuca e a maioria falava sobre o jogo do próximo domingo no campinho do Arealense. Quando saímos e deixamos o Zé sozinho, foi ai, que a “porca torceu o rabo” , pois o Zé mudou a seqüência: era três por um; três de cachaça, por um cuidado com a panela. Mas a turma confiava nele e nem notou. Só foi dar-se conta quando ouviu a voz do Zé dizendo:
- Ô cambada,... o rango está pronto ,... vamos chegar,...ou vai esfriar!
Foi o pior convite que recebi nesta minha estada aqui neste plano. Pois veio precedida por um bafo gambalístico ,de derrubar defunto. Tirando o fato que o Zé caiu durinho na cadeira e apagou total, teve ainda o problema de levá-lo prá casa. O pior de tudo foi que a gororoba ficou incomível ( Magri) . O arroz tinha virado uma paçoca (unidos venceremos) . O frango (galo velho ) estava mais duro que uma pedra e tinha mais cheiro de canha, que do tempero.
Resolvemos o problema da janta fazendo uma vaquinha e comprando um salame inteiro para fazer um picado e comer com a cervejinha, bem gelada, do Manoel (dono do boteco).
Pegamos a panela do arroz com frango e levamos pro cachorro vira-lata do Zé, que estava abanando o rabo e fazendo festa na volta do boteco. Alguns minutos depois de ter saído com uma coxa do frango na boca, aparece o vira-lata ganindo,... deu duas cambalhotas e caiu mortinho da silva. O pior de tudo foi contar pro Zé no outro dia, que o Bilú (nome do cusco) tinha morrido com o frango que ele tinha preparado. Foi difícil,... pois o Zé, andou tentando até o suicídio. Ainda bem que não conseguiu...
Este é um conto verídico, no qual o principal artista já está há muito tempo do outro lado. Tenho certeza que lá ele descobriu o porque do Bilú ter morrido e não voltou prá azucrinar nossas vidas ,as quais vivia assombrando .
Quando li o texto,muito bem escrito, pelo poeta José Claudio, deste recanto, sobre a Moqueca Diarréica, veio-me à lembrança fato semelhante, acontecido comigo no Sul. A diferença foi o tipo de prato e o autor (gormet) da façanha. O prato típico:um franco com arroz. O frango (de frango só o nome) era mais velho que andar prá frente. E o nome que recebeu foi: Galileu com arroz.
Seu Zé, o maior cachaceiro da zona (vulgo, Zé Gambá), se candidatou a preparar a janta, à turma do futebol na qual eu fazia parte, ali no areal. Matou o Galileu, depenou , tomou um copo de cachaça pingada, temperou e botou a ferver no panelaço. Assim foi a seqüência enquanto estávamos juntos. Alguns cortavam os temperos, outros jogavam sinuca e a maioria falava sobre o jogo do próximo domingo no campinho do Arealense. Quando saímos e deixamos o Zé sozinho, foi ai, que a “porca torceu o rabo” , pois o Zé mudou a seqüência: era três por um; três de cachaça, por um cuidado com a panela. Mas a turma confiava nele e nem notou. Só foi dar-se conta quando ouviu a voz do Zé dizendo:
- Ô cambada,... o rango está pronto ,... vamos chegar,...ou vai esfriar!
Foi o pior convite que recebi nesta minha estada aqui neste plano. Pois veio precedida por um bafo gambalístico ,de derrubar defunto. Tirando o fato que o Zé caiu durinho na cadeira e apagou total, teve ainda o problema de levá-lo prá casa. O pior de tudo foi que a gororoba ficou incomível ( Magri) . O arroz tinha virado uma paçoca (unidos venceremos) . O frango (galo velho ) estava mais duro que uma pedra e tinha mais cheiro de canha, que do tempero.
Resolvemos o problema da janta fazendo uma vaquinha e comprando um salame inteiro para fazer um picado e comer com a cervejinha, bem gelada, do Manoel (dono do boteco).
Pegamos a panela do arroz com frango e levamos pro cachorro vira-lata do Zé, que estava abanando o rabo e fazendo festa na volta do boteco. Alguns minutos depois de ter saído com uma coxa do frango na boca, aparece o vira-lata ganindo,... deu duas cambalhotas e caiu mortinho da silva. O pior de tudo foi contar pro Zé no outro dia, que o Bilú (nome do cusco) tinha morrido com o frango que ele tinha preparado. Foi difícil,... pois o Zé, andou tentando até o suicídio. Ainda bem que não conseguiu...
Este é um conto verídico, no qual o principal artista já está há muito tempo do outro lado. Tenho certeza que lá ele descobriu o porque do Bilú ter morrido e não voltou prá azucrinar nossas vidas ,as quais vivia assombrando .