Poupo-me!!!
Poupo-me do sentir
Poupo-me do demonstrar
Poupo-me de lembrar...
Tudo que senti, me feriu;
Tudo que demostrei, morreu;
Tudo que lembrei, me confundiu;
Isso tudo pra que?
Para um dia poder dizer que aprendi...
Aprendi que sentir nada é,
Demonstrar, é ilusão, lembrar-se é tolisse;
Há vã filosofia da vida, de que
Tudo... tudo passa...
Passa o desespero, o amor em uma palavra dita
A confiança em um ato impensado...
A fé para os desesperados.
Sim tudo passa. Passa na minha mente;
Cada dia mais doente, mas cheia e ao mesmo
Tempo tão vazia! Com o peito cheio de dor
Com a alma tão invadida por tudo e todos...
Saturada de pensar, de sentir, de lembrar...
A Deus livre de tudo... Tudo ...
Mesmo que isso não seja nada.
A ser humano, tão viu e sem excrupulos.
Fechado no seu mundo, intacto pelo medo que os
Aprisiona, deixando-nos cruéis insenciveis
Insanos e secos ...
Peço olhe nos meus olhos, veja como eu sou
Não veja meus atos... eles não são eu realmente!
Nos meus olhos você verá e sentira como eu sou...
E então perceberá... que Tudo o que eu disse...
Sim faz parte de mim... Pegue minha mão,
Me faça mudar, me mostre que isso pode mudar
Pode acabar, e eu então possa me abrir ao mundo!
Tempo é isso que preciso...
E então Tudo vai acabar... Tudo de fato vai acabar.