A puta!
Depois que perdi
Minha adorável puta...
Fiquei na escuta
Meio na espreita
Sem mais disputa
Sim! Àquela astuta
Malandra e picareta
Metida a batuta
Mas que é biruta
Cheia de trutas
Que aprecia a fruta
Lambe as escritas
É dita chegada a poeta
Nos escuros da vida
Sempre bandida
Em vozes malditas
Amante e querida
Em noites vencidas
Choradas e sofridas
Só uma pergunta
Onde será que anda...
Àquela minha puta?
Avisa à bendita
Que saudades se avista
Da prostituta
Poetisa sacana e esperta
Levada da breca nas festas
Que com certeza não presta
Mas mando um beijo na testa.
Eu aqui ri como besta!
Hildebrando Menezes