A puta!

Depois que perdi

Minha adorável puta...

Fiquei na escuta

Meio na espreita

Sem mais disputa

Sim! Àquela astuta

Malandra e picareta

Metida a batuta

Mas que é biruta

Cheia de trutas

Que aprecia a fruta

Lambe as escritas

É dita chegada a poeta

Nos escuros da vida

Sempre bandida

Em vozes malditas

Amante e querida

Em noites vencidas

Choradas e sofridas

Só uma pergunta

Onde será que anda...

Àquela minha puta?

Avisa à bendita

Que saudades se avista

Da prostituta

Poetisa sacana e esperta

Levada da breca nas festas

Que com certeza não presta

Mas mando um beijo na testa.

Eu aqui ri como besta!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 20/04/2009
Reeditado em 20/04/2009
Código do texto: T1549885