ANEDOTARIO PARA TODOS 36

Um sujeito chega numa venda cheia de gente querendo vender um cavalo. Dá muita sorte e acha um comprador sem dificuldades que lhe pergunta:

- O que tem o animal de especial?

- Bom, ele eum cavalo garboso, ensinado, marchador e quando eu quero monta-lo eu me Aproximo dele e o vejo abaixar para facilitar a montaria.

- Vou comprar, quanto vale?

- 500.

- 500? Esta bem.

- O animal foi vendido e em pouco tempo as qualidades que o vendedor falou que ele tinha não foram encontradas e o comprador gastou pouco tempo para entender que havia comprado um pangaré de quinta categoria e lotado de carrapatos.

- Voltou no outro Sábado na venda e já avistando o vendedor, chamou o em particular. Visto que este não quis particularidades resolveu esparramar na frente de todo mundo mesmo.

- Escute aqui meu chapa, você me vendeu um pangare que não é ensinado nada, cheio de muqiiranas, eu não gostei do negócio, o que tem a me dizer?

- Vamos conversar alí no cantinho?

- Tudo bem. - concorda disfarçando o mau humor.

Fala o vendedor baixinho no canto. – aceite um conselho evite ficar difamando o cavalo, senão fica difícil você arrumar comprador para ele.

Dois coroneis vinham em sentido contrário quando entram numa ponte dessas que cabem um carro só. Teimosos e acostumados a serem obedecidos, um deveria sair para o outro

Passar, mas vaidosos, notou-se que isso não aconteceria nem de um lado nem de outro.

- Vai deixar eu passar coroné? Pergunta um.

- Depois que eu passar você passa, portanto dá uma licençinha ai que e ligeiro.

- Se é ligeiro, dê licença você primeiro.

- Nada disso, cheguei na ponta primeiro e daqui não arredo.

- Eu também não aliás, sou dono do meu tempo.

E ficam os dois pachorrentos chegando a desligar seus respectivos carrões importados, um Chevrolet e um Ford já que nenhum queria comprar carro da marca do outro, daí que o do chevrolet saca de um jornal Estado de Minas e começa a ler sem qualquer pressa.

Instantes depois o outro vendo que ele lia o jornal pergunta:

- Vai demorar com o jornal coroné.

- Uma meia hora ou mais porque coroné?

- E que depois que você acabar quem sabe não me empresta, eu gasto uma meia hora também.

Dois velhos ricaços caminhavam traquilos sobre um verdejante cemitério parque, onde mais adiante uma vaca pastava e á direita um enterro se passava, quando um diz ao outro.

- sabe de uma coisa Milles, este mundo é mesmo estranho, veja bem, você morre,

eles te enterram, você vira terra e depois vira grama, vem aquela vaca ali, te come e sai

da barriga dela, tranformada em merda.

- e daí Jones?

- E daí? E daí que eu olho aquela merda e digo: puxa Milles, como você mudou.

- A vida é mesmo assim Jones, então tudo acontece dessa forma, você morre, é enterrado,

vira grama,essa vaca te devora, e quando você vira uma merda, eu vejo a merda e fico pensando, pensando.... e.. pensando...

- Pensando exatamento o que?

- Pois é, e digo puxa Jones, você não mudou nada.