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O MINEIRO E O GAÚCHO NA ALEMANHA
Dois amigos. Um mineiro, outro gaúcho. Naquelas excursões pela Europa. Bom hotel, boa comida, tudo era bom. Bem, quase tudo. Eles só não eram bons em falar outra língua a não ser o “caipirês” da zona da mata mineira e dos pampas do Sul.
Por falta de conselhos não foi, nem de condições financeiras. Os dois se formaram na faculdade do Rio, mesmo assim não os impediu de conservar os peculiares sotaques. Orgulho deles eram os “uais”, “cadinhos, “trens” ou “guris”, “tchês”, "bah"...
Foi naquela tarde fria é que sentiram o sabor amargo de não ouvirem conselhos da família e dos amigos... Eles haviam se perdido do grupo de excursão. Ficaram tão empolgados com a variedade da cerveja alemã que nem ouviram a buzina do ônibus chamando de volta para o hotel.
- Aí, camarada... “Iscuta”, tchê... Tu sabes o caminho de volta para o hotel? – Perguntou Pieronni, o gaúcho.
-Uai, meu fio, sei não! – Respondeu o mineirim. E continuou. - Mas, falar alemão não é difirci... É só falar umas coisas tipo chucrute que eles entende nois, sô! – Respondeu o Silva.
- Tu achas? Por que de alemão só sei é dar até logo assim “Auf Wiedersehen”... – Garantiu o gaúcho.
Nisso, vinham dois policiais grandões, então o mineirinho que é mais expansivo do que o gaúcho, fala para o amigo Pieronni:
- Presta atenção, pensa em todas as palavras possíveis que tiver e que rimem com chucrute e começa a falar quando eu me aproximar dos policiais. Vai que a gente fala uma palavra que para eles é um pedido de socorro, entendeu?
- Barbaridade, tchê! Mas, fazer o quê! Não vejo saída, ou melhor, caminho para o hotel, temos de tentar de tudo, bah! – Disse Pieronni.
Como combinado, o mineiro foi se aproximando dos policiais. Atrás dele, o gaúcho com seu seleto vocabulário:
- Chucrute, chute, cuspe, coqueluche...
E nada dos policiais olhar para eles. O Silva fez sinal com as mãos para ele continuar tentando só que falasse mais alto. Então o gaúcho encheu o peito e gritou:
- Desfrute, Beirute!
Coitado do gaúcho! Levou tanto cacetete pelo corpo, ficou parecendo repolho roxo, bom de se fazer um chucrute.
É que os policiais com essa onda de atentados, estão sempre sob alertas e quando ouviram aquele homem bigodudo, de galochas gritando "Beirute", eles não perderam tempo, acreditando tratar-se de um homem bomba. Encheram o pobre do gaúcho de pancadas.
O mineiro tentando ajudar o amigo lembrou-se do que o Pieronni havia dito e gritou na esperança de chamar a atenção dos policiais para si na intenção de que eles entendessem que o homem recebendo generosas cacetadas era seu amigo e não merecia apanhar daquela maneira:
- Auf Wiedersehen! Auf Wiedersehen! Auf Wiedersehen!
Só que aqueles policiais entenderam que o mineiro estava se despedindo do “camarada” dele... Então, deixaram o gaúcho espancado no chão e partiram para o mineiro que só sabia lembrar do seu mineirês:
- Uai, sô! Larga deu, fio da zunha!!! Tá doido? Ôoooo disgrama!!!- O mineiro berrava e xingava aqueles grandalhões em quase todas as línguas possíveis e impossíveis e de formas incompreensíveis...
Dizem que depois desse episódio, tanto o gaúcho quanto o mineiro, tornaram-se poliglotas.
Imagem retirada do Google
O MINEIRO E O GAÚCHO NA ALEMANHA
Dois amigos. Um mineiro, outro gaúcho. Naquelas excursões pela Europa. Bom hotel, boa comida, tudo era bom. Bem, quase tudo. Eles só não eram bons em falar outra língua a não ser o “caipirês” da zona da mata mineira e dos pampas do Sul.
Por falta de conselhos não foi, nem de condições financeiras. Os dois se formaram na faculdade do Rio, mesmo assim não os impediu de conservar os peculiares sotaques. Orgulho deles eram os “uais”, “cadinhos, “trens” ou “guris”, “tchês”, "bah"...
Foi naquela tarde fria é que sentiram o sabor amargo de não ouvirem conselhos da família e dos amigos... Eles haviam se perdido do grupo de excursão. Ficaram tão empolgados com a variedade da cerveja alemã que nem ouviram a buzina do ônibus chamando de volta para o hotel.
- Aí, camarada... “Iscuta”, tchê... Tu sabes o caminho de volta para o hotel? – Perguntou Pieronni, o gaúcho.
-Uai, meu fio, sei não! – Respondeu o mineirim. E continuou. - Mas, falar alemão não é difirci... É só falar umas coisas tipo chucrute que eles entende nois, sô! – Respondeu o Silva.
- Tu achas? Por que de alemão só sei é dar até logo assim “Auf Wiedersehen”... – Garantiu o gaúcho.
Nisso, vinham dois policiais grandões, então o mineirinho que é mais expansivo do que o gaúcho, fala para o amigo Pieronni:
- Presta atenção, pensa em todas as palavras possíveis que tiver e que rimem com chucrute e começa a falar quando eu me aproximar dos policiais. Vai que a gente fala uma palavra que para eles é um pedido de socorro, entendeu?
- Barbaridade, tchê! Mas, fazer o quê! Não vejo saída, ou melhor, caminho para o hotel, temos de tentar de tudo, bah! – Disse Pieronni.
Como combinado, o mineiro foi se aproximando dos policiais. Atrás dele, o gaúcho com seu seleto vocabulário:
- Chucrute, chute, cuspe, coqueluche...
E nada dos policiais olhar para eles. O Silva fez sinal com as mãos para ele continuar tentando só que falasse mais alto. Então o gaúcho encheu o peito e gritou:
- Desfrute, Beirute!
Coitado do gaúcho! Levou tanto cacetete pelo corpo, ficou parecendo repolho roxo, bom de se fazer um chucrute.
É que os policiais com essa onda de atentados, estão sempre sob alertas e quando ouviram aquele homem bigodudo, de galochas gritando "Beirute", eles não perderam tempo, acreditando tratar-se de um homem bomba. Encheram o pobre do gaúcho de pancadas.
O mineiro tentando ajudar o amigo lembrou-se do que o Pieronni havia dito e gritou na esperança de chamar a atenção dos policiais para si na intenção de que eles entendessem que o homem recebendo generosas cacetadas era seu amigo e não merecia apanhar daquela maneira:
- Auf Wiedersehen! Auf Wiedersehen! Auf Wiedersehen!
Só que aqueles policiais entenderam que o mineiro estava se despedindo do “camarada” dele... Então, deixaram o gaúcho espancado no chão e partiram para o mineiro que só sabia lembrar do seu mineirês:
- Uai, sô! Larga deu, fio da zunha!!! Tá doido? Ôoooo disgrama!!!- O mineiro berrava e xingava aqueles grandalhões em quase todas as línguas possíveis e impossíveis e de formas incompreensíveis...
Dizem que depois desse episódio, tanto o gaúcho quanto o mineiro, tornaram-se poliglotas.
Imagem retirada do Google