Dê Dá Dó

Dá dó

Busquei um beijo inusitado de alguém que não conhecia.

Foi em uma balada. Eu a olhei e pronto, queria aquela moça que balançava o corpo.

Fui ate ela, mas não tinha naquele local barulhento fazer-lhes poesias. Então, tentei a arte do improviso, comprei uma água com gás e ofereci, ela disse que não, que gostava de vinho gelado.

Então comprei um copo e lhe dei, começamos a conversar.

Eu falava de teatro, arte.

Ela me falava de compras, e como era sensual andar de salto pela cidade, como se fosse modelo de passarela.

Senti que estava rolando um clima entre a gente quando começamos a falar de política, pois este papo nós dois gostamos.

Eu reclamava do Lula, ela concordava. Eu falava mal de Bush ela concordava também, então pedi um beijo e ela me disse.

Não vou ti beijar porque o Lula quer ficar mais três anos e nem por causa do Bush ter feito uma guerra mal feita.

Então disse a ela que minha intenção era sincera, que lhe queria muito ela, e conhece-la mais profundamente.

Ela sorriu e me deu um beijo, logo após o amor que fizemos no apartamento dela indo para casa comecei a pensar que nunca acreditei que ficaria com alguém falando de política ainda mais usando o Lula e o Bush como pretexto.

A pergunta agora é, ou eu sou um otimo conquistador ou a menina é burra.

guido campos
Enviado por guido campos em 10/03/2009
Reeditado em 13/07/2013
Código do texto: T1479573
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